Jovem baiano passa em universidade nos EUA após bolsa

21/02/2019 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:26

O número de brasileiros estudando no exterior bateu o recorde em 2017. Foram 302 mil alunos, o que representa um crescimento de 23% em relação ao ano anterior, de acordo com Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio).

É o caso do jovem baiano Gabriel Cunha, 18 anos. Formado no Sesi Djalmam em Salvador, que foi aprovado na University of Evansville, em Indiana (EUA, no curso de ciências políticas.

Bolsista da Crimson Education, o baiano Gabriel Cunha aprovado em universidade dos EUA
Bolsista da Crimson Education, o baiano Gabriel Cunha aprovado em universidade dos EUA

Antes de preparar as malas, Gabriel aguarda, esperançoso, o retorno de mais oito candidaturas que saem em março, especialmente da Wake Forest University e da Dartmouth College, universidade da Ivy League.

Processo de admissão

O processo de admissão das universidades estrangeiras, o application, é altamente competitivo. Além de burocrático, exige que os candidatos tenham uma postura acadêmica forte, criativa, capaz de liderar e mudar o mundo.

Gabriel  contou com a ajuda de um curso de mentoria. Ele foi contemplado no ano passado num processo da Crimson Education do Brasil.

“Tive contato com profissionais muito experientes para todas as etapas do application –desde o trabalho com as essays até o preparo para as provas. Ser bolsista me conectou a uma vasta gama de recursos e materiais que foram muito além do que esperava de uma mentoria”, diz Cunha.

Este ano a Crimson vai oferecer novamente um curso gratuito. O ganhador do programa terá apoio de consultores especializados, que vão auxiliar desde a preparação até o envio de candidaturas para até dez instituições dos EUA e Reino Unido, selecionadas de acordo com o perfil do aluno e a carreira pretendida.

A mentoria inclui 20 horas de tutoria particular para provas padronizadas como o SAT, ACT e TOEFL e orientação para solicitar bolsa por mérito e auxílio financeiro nas faculdades desejadas. O programa vai durar de março de 2019 até agosto de 2020, quando o aluno inicia os estudos no exterior.

“O Brasil tem milhares de estudantes brilhantes com essas características, mas que não sabem como fazer nem por onde começar a preparação, então vamos ajudá-los nessa etapa”, explica Laila Parada, gerente da consultoria educacional no país e ex-aluna de Harvard.

Inscrições

Pode se inscrever jovens de todo o país, uma vez que a orientação é remota.

“Por meio de tecnologia, conseguimos conectar uma rede mundial de mais 2.300 profissionais oriundos das 30 melhores universidades do mundo aos estudantes brasileiros”, diz a executiva.

Para se candidatar, é preciso estar cursando o último ano do ensino médio ou ter se formado em dezembro de 2018, com notas altas ao longo do curso.

É fundamental, ainda, ter nível de inglês fluente ou avançado, perfil de liderança e engajamento em atividades extracurriculares. Os interessados devem preencher a ficha de pré-inscrição no site do programa (www.crimsoneducation.org) e seguir as etapas de avaliação, que incluem redação, até 14 de março.