Você precisa conhecer estes jovens ativistas de saúde mental
Uma nova geração de ativistas está aumentando a conscientização sobre doenças mentais e desenvolvendo soluções inovadoras para ajudar a preencher a lacuna entre precisar de ajuda e realmente obtê-la.
Kelly Davis, diretora de 25 anos da ONG Mental Health America, fundou o Collegiate Mental Health Innovation Council no ano passado para ajudar a reunir esses jovens ativistas. Conheça alguns desses garotos que estão fazendo a diferença na saúde:
Miana Bryant
- São Caetano inaugura parque linear na Kennedy e entrega Cidade das Crianças revitalizada
- Viajar sozinha no Brasil: 3 lugares para uma experiência transformadora
- 8 cursos gratuitos sobre sustentabilidade e ESG
- Sintomas comuns de câncer de fígado que podem ser confundidos com indigestão ou outras condições mais simples
Quando Bryant estava no ensino médio, encontrou-se em um “lugar escuro e baixo” ao sofrer com depressão e “bullying”. Agora com 21 anos, ela é a fundadora da plataforma The Mental Elephant, para aumentar a conscientização sobre saúde mental. O projeto, que nasceu em 2016, inclui um boletim informativo mensal, um site com informações sobre doenças mentais e um canal do YouTube.
“Falar sobre doenças mentais pode ser extremamente difícil na comunidade afroamericana”, ela afirma, observando que os atuais eventos políticos intensificaram sentimentos de ansiedade e depressão para alguns. “É difícil de lidar, acordar todos os dias como afroamericano e ver tudo nas notícias.”
Gabby Frost
Frost, de 20 anos, fundou uma iniciativa de prevenção do suicídio chamada Buddy Project há cinco anos. A organização sem fins lucrativos une adolescentes e jovens adultos com um “amigo” –e não com terapia ou aconselhamento–, para ajudar a desenvolver relacionamentos positivos de apoio entre colegas.
Desde o seu lançamento, mais de 200 mil pessoas se inscreveram para receber um “amigo”. Atualmente, ela está criando um aplicativo para parear os “amigos” e espera que ele seja lançado no começo do ano que vem. Frost regularmente tuíta sobre conscientização e defesa da saúde mental.
Samuel Orley
Em 2013, o irmão de Orley se suicidou. Com 21 anos, o ativista passou a integrar a organização estudantil de apoio Wolverine Support Network (WSN), da Universidade de Michigan. Agora, Orley e um de seus ex-colegas, Max Rothman (veja abaixo), esperam replicar o sucesso da WSN em outros locais.
Orley encontrou um significado especial em seu trabalho como diretor executivo do grupo. “Eu tenho lutado de maneiras variadas nos últimos quatro anos e meio, desde que meu irmão faleceu”, diz ele. “Mas essa saída trouxe o melhor de mim e ajudou a aliviar a dor e a confusão.”
Max Rothman
Como seu ex-colega de classe Samuel Orley, Rothman sabia que queria se envolver na defesa da saúde mental. Enquanto estava no ensino médio, Rothman perdeu um amigo próximo em um trágico acidente e começou a participar de um programa de apoio entre colegas.
Nos quatro anos em que Rothman, 22, passou na Universidade de Michigan, ele desempenhou funções de liderança no programa de apoio local e defendeu a conscientização sobre saúde mental em diversos órgãos.
Neste ano, ajudou a levar o rapper Logic ao campus para uma semana de defesa da conscientização sobre saúde mental. Em 2017, ele conduziu pesquisas com alunos sobre saúde mental, analisou os resultados e foi coautor de um relatório com 13 recomendações para administradores.
Satvik Sethi
Sethi, um jovem de 20 anos da Universidade de Binghamton, em Nova York, criou um aplicativo chamado Runaway, que une pessoas em um bate-papo com inteligência artificial, além de voluntários treinados, para que possam conversar sobre o que está incomodando os usuários.
Além de criar o aplicativo, ele ajudou a organizar eventos no campus sobre conscientização em saúde mental que contam até mesmo com prática de ioga. Sethi tem planos para expandir esses esforços para outros campi.
Amanda Southworth
Southworth, de 16 anos, lançou uma empresa de desenvolvimento de software sem fins lucrativos. Seu próximo projeto é desenvolver um aplicativo alimentado por inteligência artificial que ajude as pessoas que vivem com esquizofrenia ou psicose a saber se estão ou não experimentando uma alucinação.
“Eu sinto que precisamos começar a ter conversas mais abertas e, especialmente, precisamos começar a ouvir pessoas com doenças mentais”, diz Southworth, que fez uma palestra no TEDx no ano passado sobre sua própria experiência com ansiedade, depressão e pensamentos suicidas.
“Os adolescentes estão se aproximando dessa conversa porque precisamos”, diz Southworth. “Estamos lutando não apenas pela nossa saúde, mas também pelos nossos amigos e futuros filhos.”
O Quem Inova está apresentando diariamente o talento de crianças e adolescentes que conceberam os projetos mais interessantes, úteis e curiosos pelo mundo.
Leia a reportagem completa no Mashable