Jovens criam app de doação de brinquedos
Que aplicativo posso fazer? Enquanto a estudante do curso técnico de informática Camila Doki, 16 anos, pensava em uma resposta, a mãe respondeu: faça um que dê um fim a tantos brinquedos.
Camila tem dois irmãos – um de 11 e outro de 5 anos – e o que não falta em casa são jogos e bonecas. Por isso um app que pudesse fazer a ponte entre quem quer doar e quem precisa receber fez todo o sentido.
Com a ajuda de uma professora, a aluna da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) desenvolveu a ideia para que a tecnologia pudesse participar do Technovation Challenge, concurso para meninas. “Essa foi a parte mais difícil, porque tinha de ser algo inovador”, destaca Camila.
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Três colegas se juntaram ao grupo – Kinny Wu, Karen Kaori e Luana Kitayama –, todas entre 15 e 16 anos. Juntas, elas fizeram pesquisa para saber se havia alguma concorrência e, em seguida, desenvolveram o aplicativo.
A proposta do Toy Joy é conectar as duas partes. Para isso, é preciso que quem quer doar um brinquedo faça um cadastro com nome e endereço. Depois, o objeto tem que ser identificado para que apareça na vitrine do app.
A instituição que quer a doação também preenche uma tela com seus dados. Cabe a ela fazer a busca e selecionar quais são os itens em que está interessada. O app envia e-mail para o doador. A logística é discutida entre as partes.
Com o aplicativo, o grupo ficou em 4º lugar na etapa regional de São Paulo da competição. O Toy Joy, sinaliza Camila, ainda não está pronto. O grupo está fazendo ajustes para que esteja disponível ainda neste ano, segundo ela.
Por QSocial