Jovens empreendedores em Goiás inovam com ‘literatura mobile’
Inspirados pela ideia de que o celular pode ser um eficiente suporte para incentivar as pessoas a lerem ou escreverem em momentos “ociosos”, como no ônibus ou no metrô, enquanto vão e voltam para o trabalho ou para os estudos, três jovens empreendedores de Goiás criaram um aplicativo que oferece leitura e escrita colaborativa.
A “literatura mobile”, como eles a chamam, é viabilizada através do app “Diminuto” que pode ser baixado gratuitamente do site da startup homônima que eles criaram (www.diminuto.me). A jornalista Déborah Gouthier, o engenheiro de computação Lucas Garcia e a designer gráfica Isabella Gouthier fundaram a Diminuto no início deste ano e lançaram em setembro o aplicativo de leitura e escrita colaborativa de minicontos. Em menos de um mês, ele conta com 300 usuários cadastrados e 250 minicontos publicados, de 50 autores diferentes.
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A ideia do aplicativo está alinhada com a proposta da Unesco, órgão da ONU voltado à educação, ciência e cultura, que no relatório “Lendo pelo celular” aponta o uso desse dispositivo móvel como um importante meio para ajudar as pessoas a desenvolver, manter e melhorar suas competências de alfabetização.
Como o Diminuto é um aplicativo não só de leitura mas também de escrita colaborativa, quem se interessar pode escrever o próprio miniconto de até 750 caracteres. A plataforma é aberta para a participação de qualquer novo autor, mas todo miniconto passa por uma avaliação e uma revisão ortográfica da equipe da Diminuto antes de ser publicado. É possível escrever tanto pelo app quanto pela versão na web.
O Fundo de Arte e Cultura de Goiás promete apoiar a startup com uma verba de R$ 30 mil. Está nos planos da Diminuto publicar coletâneas impressas com os contos favoritos do público, uma vez que o aplicativo possibilita que cada miniconto possa ser “favoritado” pelos leitores e compartilhado com os amigos.
“Em vez de aproveitar o tempo ocioso jogando Candy Crush, melhor ler um miniconto. Diminuto é um passatempo produtivo”, afirma Déborah.
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