Luva high-tech ajuda deficientes visuais a se locomoverem
Ao andar pelas ruas de Belém e notar a frequência com que ocorrem pequenos acidentes com deficientes visuais, como tropeços e quedas, o estudante de engenharia da Computação Paulo Tassio Melo decidiu criar um acessório para ajudar estas pessoas a caminharem com mais independência.
A luva especial tem sensores ultrassônicos que emitem ondas magnéticas, de maior ou menor intensidade, e um motor que provoca vibrações, iguais às de um telefone celular. O equipamento ajuda a identificar qualquer obstáculo.
O equipamento também funciona por meio de um aplicativo para celulares que Paulo pretende disponibilizar gratuitamente na internet. De acordo com o orientador do projeto, o coordenador do curso de Engenharia de Computação da Estácio Belém, Dr. Johelden Bezerra, ao contrário do que muitos pensam, deficientes visuais usam bastante celulares, o que comprovado por meio de uma pesquisa feita para nortear o projeto.
O aplicativo terá instalado, a princípio, os mapas fornecidos pelo Google e funcionará como um GPS: conforme o usuário vai andando na rua, ele tem a possibilidade de ouvir onde está através do aparelho. Além disso, o criador também pensou nos familiares do usuário. Ao cadastrar o contato de uma pessoa da família, o sistema permite saber a localização da pessoa.
“O deficiente visual cadastra o número de um parente ou pessoa próxima, no aplicativo e, de tempos em tempos, o programa envia uma mensagem com a localização da pessoa cega. Tudo isso para proporcionar mais segurança ao seu parente”, diz Paulo.