Malha fina promete rastrear atividade cerebral

Pesquisadores de Harvard criaram uma malha fina que promete rastrear a atividade cerebral a partir de um método de implante. O aparelho é inserido por meio de uma injeção craniana para monitorar o órgão e estudá-lo cientificamente. As informações são da ‘Revista Exame’. 

A medicina já estuda há algum tempo como implantar aparelhos flexíveis no cérebro. No entanto, todas as opções, precisam ser cirurgicamente implantadas, gerando riscos de vida para o paciente.

Estrutura é capaz de monitorar ou estimular os neurônios do cérebro /Foto: Reprodução

A malha crida pelo grupo de pesquisadores de Harvard, feita de um polímero com fios de metal, tem as mesmas funções de um eletrodo convencional, mas consegue integrar ao cérebro, funcionando como uma espécie de ‘andamie’, em que as células cerebrais podem grudar.

A tecnologia cria uma conexão capaz de rastrear ou estimular neurônios individuais. O tecido também pode ser reduzido a tamanhos pequenos, ficando suficientemente fino para ser colocado em uma agulha de 110 micrômetros.

Para testar a tecnologia, os pesquisadores testaram a malha em um rato vivo. Para isso, tiveram que remover uma parte do crânio do animal. No entanto, o estudo comprovou, que é muito menor do que um implante cirúrgico iria remover.

Cinco semanas após a injeção, a malha se desenrolou e a ressonância magnética mostrou neurônios saudáveis ao redor dela. A partir disso, os pesquisadores conseguiram mapear a atividade cerebral ao conectá-la a um conjunto de pequenos fios.

Leia a matéria completa.