Menino premiado inova na interação entre próteses e o corpo
O garoto norte-americano Anand Srinivasan venceu um importante prêmio há alguns anos ao inovar na interação entre próteses e o corpo humano usando eletroencefalografia. Ele foi um dos finalistas do Google Science Fair na faixa etária entre 13 e 14 anos.
O Google Science Fair é um evento em que 15 finalistas mundiais de 13 a 18 anos criam seus projetos na sede da gigante da tecnologia, na Califórnia, para que juízes e o público em geral vejam.
“Como qualquer médico sabe, o braço e a perna são duas peças incrivelmente complexas de maquinaria”, explica Srinivasan em seu projeto. “A tecnologia protética atual não permite a destreza e capacidade de manobra do membro original.” O menino diz que, muitas vezes, os pacientes desistem da prótese e a descartam, precisando “se virar” com os membros restantes.
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Ele tinha a certeza de que interfacear cérebro e máquina era a solução, mas achava que o método restrito aos impulsos nervosos não funcionava. “A solução mais eficaz seria a interface direta com o próprio cérebro, o que é possível hoje usando a eletroencefalografia.”
Após extensa pesquisa, o garoto descobriu que os dados de ondas cerebrais de uma eletroencefalografia passavam por vários estágios antes que pudessem ser implementados. Ele também notou que os atuais programas enfrentavam problemas que dificultavam a aplicação em próteses. Então, decidiu aperfeiçoar o método com um novo programa.
“Para medir a aplicabilidade e a robustez do meu programa no mundo real, fabricamos um braço robótico usando materiais prontos e testei meus cenários usando fluxos ao vivo do meu próprio cérebro através de um fone de ouvido comercialmente disponível”, conta Srinivasan. O experimento foi bem-sucedido e, finalmente, reconhecido com o prêmio.
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