MIT leva voluntários para criar soluções em região de pós-conflito na África
Viajar a um campo de refugiados para colocar a mão na massa afim de projetar, desenvolver e aplicar tecnologias capazes de aliviar o sofrimento de pessoas que vivem sob a realidade de uma zona de conflito. Esse é o desafio que os integrantes do Rethink Relief aceitaram cumprir entre os dias 9 e 15 de novembro.
O destino é Pader, uma região no norte da Uganda, considerada uma área de pós-conflito que enfrentou por quase vinte anos o Exército de Resistência do Senhor (ERS).
Organizado pelo D-Lab, laboratório do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e a organização Cáritas Uganda o projeto funciona como uma oficina de criação de tecnologias de ajuda humanitária com foco no alívio a curto prazo e o desenvolvimento sustentável. É uma oportunidade única para profissionais, designers e pessoas com vontade de ajudar a desenvolver abordagens holísticas em caso emergenciais.
As equipes vão trabalhar em co-criação com as comunidades locais para projetar tecnologias que facilitam a transição de campos de refugiados para reassentamento em suas aldeias. Os moradores também irão participar do processo para ajudar a identificar e enfrentar os desafios atuais de suas vidas no campo.
No total são 31 voluntários de países como Kenya, Ghana, Tanzânia, Alemanha, Irlanda, Estados Unidos, Paquistão, Coreia do Sul, Zâmbia e Zimbábue e Brasil. A única brasileira entre é a carioca Débora Leal, 31, mestranda em psicologia na área de desenvolvimento humano.
“Com essa viagem quero criar parcerias para minha dissertação onde vou medir o nível da rede de apoio e estresse em caso de realocação de comunidades por diferentes razõees: grandes empreendimentos, guerra, desastres ambientais, entre outros.”