Nova descoberta pode levar a cura de Alzheimer

Dois estudos chineses conseguiram transformar células comuns de pele humana em neurônios. A descoberta pode revolucionar o tratamento para o mal de Alzheimer, ao rejuvenescer o tecido dos cérebros dos pacientes a partir de enxertos.

Para concluir a pesquisa, os dois grupos usaram estratégias diferente para converter as células da pele em células do cérebro. Uma equipe usou células da pele de ratos, enquanto a outra usou a pele de humanos.

A equipe que trabalhou com células humanas retirou as amostras da pele de pacientes com Alzheimer. A ideia é que, no futuro, quando um paciente manifestar os primeiros sintomas da doença, os médicos possam usar essa técnica para retirar um pequeno pedaço da pele e gerar tecido cerebral saudável a partir dela.

Como os neurônios seriam construídos a partir do próprio corpo do paciente, não haveria risco de rejeição do organismo.

A técnica funcionou em testes feitos com ratos e humanos. Mas ainda deve demorar algum tempo até que ela seja usada como tratamento clínico para a doença.