Geneviève, 34, sonhava em voltar ao Haiti e reconstruir a escola na qual dava aulas, que foi destruída por um furacão. Com a ajuda da Abraço Cultural, ONG focada em auxiliar refugiados a ter melhores condições de vida, ela passou a lecionar francês no Brasil, conseguiu R$ 40.000 e retornará ao seu país de origem em junho para realizar seu desejo.

Geneviève, professora de francês na ONG Abraço Cultural, voltará em junho para o Haiti

Mais histórias como essa poderiam ter final feliz graças à festa que a organização realizou na última sexta-feira, 7 de abril, em São Paulo. Porém, no dia seguinte ao evento, a quantia arrecadada, de R$ 6.000, e os computadores haviam sido levados por assaltantes.

Agora, a ONG busca recursos por meio de doações. Elas serão usadas para capacitar refugiados, que são contratados para dar aulas de idiomas e cultura, e aumentar seus salários.

Olga, que veio da Costa do Marfim, é professora de francês na ONG Abraço Cultural

Criada em 2014, a Abraço Cultural coleciona histórias transformadoras, como a da marfinense Olga, 45. Sem perspectiva de futuro quando chegou ao Brasil, voltou a estudar fisioterapia – está no segundo ano do curso –, graças à ONG.

Com mestrado em engenharia na África, Samir, 32, queria exercer aqui sua profissão de formação, mas sabia das dificuldades. Segundo ele, que nasceu em Benin, conseguiu emprego após participar de capacitação sobre como elaborar um currículo competitivo.

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O mestre em engenharia Samir, que recebeu capacitação da Abraço Cultural

Por QSocial