Ouvir música clássica ajuda a manter cérebro em forma
Ouvir música clássica aumenta a atividade de genes associados à função cerebral e ajuda a prevenir as doenças neurodegenerativas, como o Parkinson. É o que sugere um estudo da Universidade de Helsinque, na Finlândia.
De acordo com o estudo, publicado na revista científica “PeerJ”, o hábito de ouvir este tipo de música incentiva à atividade dos genes responsáveis pela secreção e transporte da dopamina, hormônio envolvido no controle dos movimentos, na aprendizagem, no humor, nas emoções, na cognição, no sono e na memória.
Além disso, este tipo de música contribui, também, para uma melhoria da transmissão de informações entre os neurônios, “travando”, por outro lado, a atividade de genes associados à degradação do funcionamento do cérebro, já que ouvir música é “uma função cognitiva complexa” do cérebro humano e induz várias alterações neuronais e fisiológicas.
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Para o estudo, os pesquisadores examinaram o sangue de um grupo de 48 pessoas antes e depois de escutarem o “Concerto para violino n.º 3 em Sol Maior, K.216”, de Mozart.
A equipe concluiu que a música melhorou o funcionamento de determinados genes, em particular de um, o SNCA, que está localizado na região do cérebro com maior ligação à aptidão musical, sendo, também, um gene “de risco” ao nível do desenvolvimento da doença de Parkinson e associado à aprendizagem de “canções” pelos pássaros.
“Os efeitos genéticos foram identificados apenas nos participantes que são muito fãs de música ou músicos profissionais, o que ressalta a importância que a música é algo muito familiar”, explicaram os autores do estudo.
Com informações do site Boas Notícias