Pais criam jogo para lidar com a morte do filho de 5 anos
O americano Ryan Green, 34 anos, encontrou uma forma criativa para prestar uma homenagem ao seu filho que morreu aos 5 anos por conta de um câncer no cérebro. Com ajuda da mulher, Amy, ele produziu um jogo baseado nas experiências que viveu com Joel durante sua luta contra a doença.
O game, batizado de batizado de “That Dragon, Cancer” (ou “Aquele Dragão, o Câncer”, em tradução livre) demorou três anos para ficar pronto. O projeto começou quando Joel ainda era vivo –ele foi diagnosticado quando tinha 1 ano– e não foi interrompido com sua morte.
“Acho que queríamos muito que (o jogo) tivesse importância para pessoas comuns”, disse Amy em entrevista à rede BBC.
O jogo é uma obra autobiográfica que explora os sentimentos de uma família com uma criança com câncer. O jogador poderá desbloquear as memórias dos familiares, ouvir seus pensamentos e até a descobrir como era a risada de Joel. A ideia, segundo os pais, é mostrar “como é amar o Joel”.
De acordo com a reportagem, a ideia para o game veio depois de uma noite traumática no hospital. Joel estava desidratado e muito doente devido à quimioterapia e não conseguia reter nenhum líquido.
Ryan contou que tentou de tudo para acalmar o filho, mas nada funcionava. Quando o choro de Joel ficou mais forte, ele começou a rezar e, de repente, o choro parou.
O jogo foi um enorme sucesso no PC e Mac, quando foi lançado no início deste ano e agora os usuários podem reproduzi-lo em seu iPhone por US$ 4,99.