Pesquisa aponta que brasileiros preferem morrer em casa

A revista britânica “The Economist” desta semana traz na capa uma discussão sobre como ter um final de vida melhor. Como, quando e onde a morte acontece mudou ao longo do século passado.

O paradoxo da medicina moderna é que as pessoas estão vivendo mais tempo, e com mais doenças. A morte raramente é rápida ou indolor. Muitas vezes é traumática. No entanto, essas mortes “medicalizadas” não parecem ser o que as pessoas querem.

A revista “The Economist” desta semana traz na capa uma discussão sobre como ter um final de vida melhor

Pesquisa realizada em quatro grandes países, incluindo o Brasil, pela Fundação da Família Kaiser, um think-tank americano, e a “The Economist”, revelam que a maioria das pessoas em boa saúde espera que, quando chegar a hora, morrerão em casa. E poucos, quando perguntados sobre suas esperanças para seus últimos dias, dizem que sua prioridade é viver o maior tempo possível.

Em vez disso, eles querem morrer livres de dor, em paz, e cercado por entes queridos para quem eles não são um fardo. O Brasil foi o único país onde mais pessoas disseram que colocariam a extensão da vida à frente da redução da dor e do estresse do que o contrário.