Pesquisadores criam colírio capaz de amenizar a catarata
A catarata, uma opacidade no cristalino do olho, atinge cerca de 46,2% da população mundial. No Brasil, estima-se que dois milhões de pessoas tenha essa doença e que a cada ano surjam 120 mil novos casos. Como forma de baratear o tratamento, um novo estudo mostra a possibilidade do uso de colírios para regredir as cataratas em cachorros nos em humanos.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criou um colírio com lanosterol para ser usado no tratamento da catarata em pessoas que nasceram com alguma anomalia ou desenvolveram a doença após sofrer alguma lesão.
Para verificar a eficácia do colírio, os pesquisadores retiraram o cristalino de coelhos portadores da doença e mergulhando-os, por seis dias seguidos, em uma solução de lanesterol. Ao final do teste, os cientistas descobriram que a solução reduzia a severidade da catarata e aumentava a claridade do cristalino.
Com o teste, os pesquisadores acreditam que os colírios possa ter um papel importante na prevenção de cataratas que estejam em seus estágios iniciais. A ideia é desenvolver uma remédio barato e eficaz que possa ser usado em regiões mais carentes.