Planos de saúde tentam fazer clientes largarem vício do cigarro

Atentos aos custos com tratamentos de doenças graves causadas pelo fumo, os planos de saúde têm tentado atrair pacientes para programas antitabagismo. Com pouco investimento, as empresas ampliam a iniciativa tentando novas maneiras de fazer o fumante aderir ao projeto.

A Amil, segunda maior operadora de saúde do país, com 4 milhões de beneficiários, investe cerca de R$ 300 por paciente em um programa com consultas individuais e em monitoramento de grupo.

O valor é inferior à despesa que a Amil teria com o tratamento de um câncer de pulmão, por exemplo, uma das principais doenças associadas ao tabagismo. Um paciente com esse tipo de tumor custa entre R$ 200 mil e R$ 400 mil.

O projeto interessa a todos: ao paciente que irá evitar problemas futuros; ao médico, que terá um paciente com melhores condições clínicas e mais qualidade de vida; e ao plano de saúde, que terá um beneficiário mais saudável e um custo mais adequado.

Desde que o projeto foi criado, em 2012, mais de 5.000 clientes da operadora aderiram ao programa. Atualmente, 400 pacientes procuram o serviço por mês.

Via CMais