Planos de saúde tentam fazer clientes largarem vício do cigarro

30/06/2015 00:00 / Atualizado em 06/05/2020 22:31

Atentos aos custos com tratamentos de doenças graves causadas pelo fumo, os planos de saúde têm tentado atrair pacientes para programas antitabagismo. Com pouco investimento, as empresas ampliam a iniciativa tentando novas maneiras de fazer o fumante aderir ao projeto.

A Amil, segunda maior operadora de saúde do país, com 4 milhões de beneficiários, investe cerca de R$ 300 por paciente em um programa com consultas individuais e em monitoramento de grupo.

O valor é inferior à despesa que a Amil teria com o tratamento de um câncer de pulmão, por exemplo, uma das principais doenças associadas ao tabagismo. Um paciente com esse tipo de tumor custa entre R$ 200 mil e R$ 400 mil.

O projeto interessa a todos: ao paciente que irá evitar problemas futuros; ao médico, que terá um paciente com melhores condições clínicas e mais qualidade de vida; e ao plano de saúde, que terá um beneficiário mais saudável e um custo mais adequado.

Desde que o projeto foi criado, em 2012, mais de 5.000 clientes da operadora aderiram ao programa. Atualmente, 400 pacientes procuram o serviço por mês.

Via CMais