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Plataforma mapeia cientistas mulheres que são destaques no Brasil

Open Box da Ciência mostra dados de 250 cientistas brasileiras

Foi lançado nesta quarta-feira, 12, em São Paulo, o projeto Open Box da Ciência, iniciativa que mapeou as mulheres cientistas com contribuições importantes para a pesquisa em cinco áreas do conhecimento. As informações são da Agência Brasil.

O projeto foi uma iniciativa da Gênero e Número [organização de mídia no Brasil orientada por dados para qualificar o debate sobre equidade de gênero], O grupo mapeou 250 pesquisadoras mais influentes das áreas de ciências sociais aplicadas, ciências exatas e da terra, engenharias, ciências biológicas e ciências da saúde.

Plataforma mapeia cientistas mulheres que são destaques no Brasil
Créditos: Reprodução
Plataforma mapeia cientistas mulheres que são destaques no Brasil

As pesquisas e os perfis de cada uma das pesquisadoras estão reunidos em uma plataforma digital, de conteúdo aberto e interativo, com visualizações de dados e reportagens que narram suas trajetórias a partir de um recorte de gênero, indicando referências femininas para chegar a esse lugar de destaque e revelando desafios vencidos.

Para chegar ao grupo, foi aplicada uma metodologia de extração e análise de dados da plataforma Lattes. Usando critérios da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para conceder bolsas de apoio à pesquisa, um algoritmo foi desenvolvido para listar todas as pesquisadoras com doutorado.

De acordo com a Agência Brasil, entre os critérios utilizados estão artigos escritos (como primeiro ou segundo autor), número de premiações, organização e participação em eventos, congressos, exposições e feiras e separou as 50 pesquisadoras mais relevantes em cada área.

Divulgar a ciência

O outro lançamento realizado nesta quarta-feira, foi a Agência Bori, que tem como objetivo aumentar a visibilidade da ciência brasileira como um todo.

Em média, 230 novos artigos científicos são publicados por dia, mas muitos não chegam ao público por falta de divulgação eficiente.

A Bori busca estudos inéditos em bases de periódicos acadêmicos; em seguida, faz a curadoria dos trabalhos e os oferece para a imprensa. Em uma área restrita da plataforma, jornalistas cadastrados gratuitamente acessam as pesquisas, acompanhadas de texto explicativo, imagens e do contato de um porta-voz.

A Bori e o Open Box da Ciência participaram, em 2018, do 1º Camp Serrapilheira, programa de divulgação científica do Instituto Serrapilheira. Os projetos foram selecionados e receberam R$ 100 mil para as iniciativas. O Serrapilheira é uma instituição privada que apoia a ciência no Brasil.