Professores brasileiros criam formas de ensinar matemática
Duas experiências bem-sucedidas na educação brasileira revelam as estratégias usadas pelos professores de matemática Luiz Felipe Lins e Rodrigo Sacramento para cativar seus alunos.
Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.
Lins leciona na Escola Municipal Francis Hime, no Rio de Janeiro. Quando concluiu a graduação, ele foi trabalhar na mesma escola em que havia estudado anteriormente e percebeu que pouca coisa tinha mudado por lá –até os livros de matemática eram os mesmos de sua época. Assim, ele resolveu agir e buscou cursos de formação continuada. Redefiniu metodologias, estratégias e a própria postura, gerando uma verdadeira transformação na escola carioca.
Já Sacramento, professor do ensino médio, levou para as salas de aula seu bom humor característico e conquistou os estudantes e seus responsáveis. O sucesso foi tanto que o docente expandiu a experiência para o YouTube e criou um canal para os internautas.
A matemática ainda é vista como um problema para milhares de estudantes brasileiros –e, de fato, é, se considerado o desempenho do Brasil em avaliações internacionais. No último Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), o Brasil ficou em 65ª lugar na disciplina, com média de 377 pontos. O resultado é muito inferior à média de 490 pontos obtida pelos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade que promove a avaliação.
Com informações do MEC