Projeto de monitoramento colaborativo combate o crime

22/01/2018 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:18

Você já ouviu falar sobre monitoramento colaborativo? Em muitos bairros brasileiros, os vizinhos têm se unido por meio de aplicativos como o WhatsApp para trocar informação sobre movimentações estranhas na área e, assim, evitar assaltos e outros crimes. Aproveitando a ideia, um projeto foi criado com a promessa de diminuir a criminalidade.

O Vigilância Solidária permite aos cidadãos vigiar de forma colaborativa o local onde residem.  O sistema funciona por meio de câmeras integradas e compartilhamento de imagens na nuvem. O material pode ser acessado por qualquer dispositivo com conexão à internet.

As câmeras de segurança são instaladas com foco em ruas e avenidas locais. As gravações são consultadas pelos moradores por meio de aplicativo. O sistema conta, também, com um botão de alerta que avisa um ponto focal escolhido em caso de comportamentos suspeitos, permitindo acionar a polícia após a identificação do ato.

Projeto de monitoramento colaborativo promete diminuir criminalidade
Projeto de monitoramento colaborativo promete diminuir criminalidade

O empreendedor interessado na franquia Vigilância Solidária faz o investimento inicial e recebe treinamentos de especialistas e um lote de equipamentos. Pode-se atuar de duas maneiras: com uma loja física ou mantendo a estrutura tecnológica em sua casa. Os vizinhos que desejam ter acesso às gravações de sua rua ou bairro pagam a ele uma mensalidade de até R$ 49,90.

Projeto de monitoramento colaborativo promete diminuir criminalidade
Projeto de monitoramento colaborativo promete diminuir criminalidade

O Vigilância Solidária já foi implementado em cidades paulistas como Poá, Campo Limpo Paulista, Vinhedo, Itupeva e Jundiaí, com mais de cem franqueados. A empresa responsável, a Tecvoz, doou 500 equipamentos e sua instalação para a Prefeitura de São Paulo.