Projeto de monitoramento colaborativo combate o crime
Você já ouviu falar sobre monitoramento colaborativo? Em muitos bairros brasileiros, os vizinhos têm se unido por meio de aplicativos como o WhatsApp para trocar informação sobre movimentações estranhas na área e, assim, evitar assaltos e outros crimes. Aproveitando a ideia, um projeto foi criado com a promessa de diminuir a criminalidade.
O Vigilância Solidária permite aos cidadãos vigiar de forma colaborativa o local onde residem. O sistema funciona por meio de câmeras integradas e compartilhamento de imagens na nuvem. O material pode ser acessado por qualquer dispositivo com conexão à internet.
As câmeras de segurança são instaladas com foco em ruas e avenidas locais. As gravações são consultadas pelos moradores por meio de aplicativo. O sistema conta, também, com um botão de alerta que avisa um ponto focal escolhido em caso de comportamentos suspeitos, permitindo acionar a polícia após a identificação do ato.
O empreendedor interessado na franquia Vigilância Solidária faz o investimento inicial e recebe treinamentos de especialistas e um lote de equipamentos. Pode-se atuar de duas maneiras: com uma loja física ou mantendo a estrutura tecnológica em sua casa. Os vizinhos que desejam ter acesso às gravações de sua rua ou bairro pagam a ele uma mensalidade de até R$ 49,90.
O Vigilância Solidária já foi implementado em cidades paulistas como Poá, Campo Limpo Paulista, Vinhedo, Itupeva e Jundiaí, com mais de cem franqueados. A empresa responsável, a Tecvoz, doou 500 equipamentos e sua instalação para a Prefeitura de São Paulo.