Projeto estimula deficientes a praticarem jogos de tabuleiro

25/07/2016 00:00 / Atualizado em 07/05/2020 03:45

Nascido em Limeira, no interior de São Paulo, Diego Silva Mota, tem apenas 19 anos, mas já carrega com ele uma invenção de gente grande. O jovem desenvolveu o Jotadef (Jogo de Tabuleiro Adaptado para Deficiente Físico), um projeto que tem como objetivo de promover a inclusão social, ajudar na fisioterapia e raciocínio lógico, além de promover o lazer para pessoas que perderam a mão, parte dos membros ou até mesmo os movimentos de pinça.

O material consiste em um eletroímã que pode ser acoplado ao braço da pessoa, podendo ser acionado por alguma parte dos próprios braços ou dos pés. Com isso, pessoas com mobilidade reduzida podem jogar com outras deficientes ou até mesmo pessoas não deficientes.

A ideia de Diego surgiu em 2013, quando ele estava no segundo ano do colegial e possuía uma disciplina de projetos técnicos e científicos. Nela, o jovem, junto com dois amigos, resolveram adaptar a ideia de um projeto de jogo de botão, para criar a adaptação para jogos de tabuleiro.

Diego conta atualmente com o apoio dos pais, da professora e orientadora da escola onde se formou, Patrícia Tancredo, da ABRESPI (Associação Brasileira de Esportes da Mente) e também da CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold’em) para continuar aperfeiçoando o seu projeto. A ideia é conseguir fazer com que seu protótipo ajude o maior número possível de pessoas.