Alunos melhoram raciocínio com projeto Pensando em Códigos

04/06/2018 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:22

Nos últimos anos, muitos docentes estão buscando inovar a metodologia de ensino por meio do uso de aplicativos. Um exemplo é o professor Gabriel Hornink, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Minas Gerais. Ele desenvolveu um projeto ligado à tecnologia batizado de Pensando em Códigos.

Com projeto Pensando em Códigos, nascido na Unifal, alunos podem melhorar o raciocínio
Com projeto Pensando em Códigos, nascido na Unifal, alunos podem melhorar o raciocínio

Hornink ensina a estudantes o manejo de apps, tanto pelo celular como pelo computador, a partir de softwares de informática. As ferramentas podem ter a função que o aluno ou o professor escolher. Os aplicativos foram criados por técnicos do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que há décadas desenvolvem plataformas educacionais.

Dois apps são empregados: o Scratch, do MIT, e o Inventor. Como são softwares de autoria, eles possibilitam que os estudantes criem suas próprias ferramentas. A experiência foi levada para a rede pública de ensino.

Com projeto Pensando em Códigos, nascido na Unifal (foto), alunos podem melhorar o raciocínio
Com projeto Pensando em Códigos, nascido na Unifal (foto), alunos podem melhorar o raciocínio

O professor afirma que tem observado mudanças positivas na abordagem de conteúdo após a implantação do projeto. Segundo ele, houve impacto direto em sala de aula e resultados no aprendizado.

“Nós verificamos que houve uma melhoria do raciocínio lógico e matemático”, disse. Ele explica que, como são utilizadas linguagens de programação, o raciocínio lógico do aluno também é desenvolvido “em paralelo a qualquer conteúdo específico”.

Hornink ministra cursos gratuitos em uma plataforma de estudos para os interessados em geral, com apoio da universidade. Para o Scratch, há um módulo de 30 horas e cinco semanas. Para o Inventor –um pouco mais complexo–, são três módulos, cada um também com 30 horas. “Nós tivemos participantes a partir de 8 anos até 60 anos, mesclando os conhecimentos prévios deles para poder potencializar também a aprendizagem do curso”, conta o professor.

A ideia surgiu em 2012, ligada aos projetos de extensão e pesquisa da Unifal. Para saber mais sobre o Pensando em Códigos, acesse http://www.unifal-mg.edu.br/lme.

Com informações do MEC