Iniciativas de protagonistas juvenis podem melhorar o Brasil
- Muitos jovens brasileiros estão abraçando lutas, traçando objetivos e realizando sonhos que podem melhorar o país. Aqui, vocês verão três exemplos de protagonistas juvenis, todos com menos de 25 anos.
Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.
Os protagonistas juvenis atuam em três iniciativas distintas: o projeto Argilando, de voluntariado social; o canal do YouTube “Como Assim Cega?”; e o documentário “Tia Ciata”, que retrata a história de uma influente personagem brasileira.
Vinícius Marcello e Raphael Queiroz são voluntários da ONG Argilando, que tem programas que envolvem, por exemplo, o auxílio a moradores de rua. A intenção é mobilizar pessoas e instituições, formando agentes de transformação e fortalecendo a sociedade.
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“Daí vem o nosso nome, Argilando, uma metáfora com a argila e a capacidade que temos de moldar, criar e transformar, sendo o artesão e a matéria-prima da mesma obra de arte”, diz Queiroz. “Somos muito mais do que aquela velha imagem de adolescentes que não querem nada da vida a não ser estar com um celular nas mãos.”
Já as cineastas Mariana Campos e Raquel Beatriz são diretoras de “Tia Ciata”, produção que aborda a trajetória da baiana Hilária Batista, mais conhecida como Tia Ciata, mulher que assumiu o protagonismo feminino negro. Com apenas 22 anos, ela se tornou símbolo da resistência negra pós-abolição. “É impossível não fazer uma analogia com olhar sobre os jovens também, especialmente o jovem negro”, analisa Campos.
Nathalia Santos, por sua vez, é a influenciadora digital que comanda o canal “Como Assim Cega?”, do Youtube. “O objetivo é mostrar que, como cega, eu realizo tudo aquilo que me proponho a fazer, seja escolher o melhor look ou atuar na profissão que quero seguir”, explica.
Ela perdeu a visão aos 15 anos e, apesar da dificuldade inicial, seguiu em frente e já está na terceira faculdade –cursou farmácia, administração e, agora, estuda jornalismo, carreira que pretende seguir.
Com informações do MEC