Rede de hotéis vai contratar 150 refugiados venezuelanos

Ao todo, 150 profissionais serão admitidos em hotéis operados pela empresa na Argentina, Brasil, Chile, Perue Colômbia até 2021

04/12/2019 11:57

A rede de hotéis Accor fechou um acordo para contratar até 2021, 150 refugiados venezuelanos para trabalhem em hotéis operados pelo grupo na Argentina, Brasil, Chile e Colômbia.

O compromisso foi assinado por representantes da empresa presentes no Latin American Business Summit on Refugees (Cúpula Empresarial sobre Refugiados na América Latina), que ocorreu na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, organizado pelo Tent Partnership for Refugees e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Ao todo, 150 profissionais serão admitidos em hotéis operados pela empresa na Argentina, Brasil, Chile, Perue Colômbia até 2021
Ao todo, 150 profissionais serão admitidos em hotéis operados pela empresa na Argentina, Brasil, Chile, Perue Colômbia até 2021 - Divulgação

Na ocasião, outras 20 empresas, entre elas Telefónica, Sodexo e Accenture, também assumiram o mesmo acordo, totalizando 4.500 novas vagas de empregos para refugiados, além do apoio a mais de 2.000 empresas de propriedade de refugiados, que por sua vez vai gerar acesso a serviços para mais de 110 mil pessoas nas mesmas condições.

No Novotel Itu Golf & Resort, no interior de São Paulo, 16 refugiados do Haiti e Venezuela trabalham no hotel como cozinheiro, cummins, recepcionista, arrumadores e auxiliares de cozinha, limpeza, manutenção e eventos. Todos com treinamentos e integração em suas áreas.

“Os refugiados têm orgulho em estar conosco e ter um emprego. Eles sempre demonstram ‘brilho nos olhos’ de poder trabalhar e ser valorizados. Estamos muito satisfeitos em assumir mais esse compromisso”, afirma Magda Kiehl, vice-presidente sênior jurídica e de riscos da Accor América do Sul.

Um exemplo disso é o Café Trampolim, localizado no ibis budget São Paulo Paulista, que por meio de parcerias com ONGs especializadas, há dois anos contrata refugiados. Atualmente, o restaurante tem um refugiado sírio e outro congolês como funcionários. No mesmo hotel, outros dois colaboradores do Congo e dois da Venezuela atuam na recepção.