Rede propõe ações em prol dos parques urbanos de SP
A luta pela implantação do parque Augusta, na região central de São Paulo já existe há 40 anos. Nos últimos três, o esforço em manter essa área verde preservada ganhou as redes sociais, noticiários e mais adeptos o que ajudou a trazer para o debate a urgência de se discutir a temática dos parques urbanos na capital paulista. Foi a partir dessa percepção que a jornalista Henny Freitas, começou a articular a Rede Novos Parques, um coletivo de coletivos criado em defesa dos parques ameaçados e também dos desejados dentro da metrópole.
O jornalista Henny Freitas receb Prêmio Milton Santos 2015 da Câmara Municipal de SP[/img]
“Logo de início, a Rede Novos Parques teve uma participação fundamental nas audiências públicas do Plano Diretor Estratégico de 2014, conseguindo introduzir novas áreas no quadro de parques municipais propostos para São Paulo”, conta a jornalista. “Também protocolizamos uma alternativa melhorada de zoneamento chamada ZERO (Zona Especial de Regeneração Orgânica), que propõe o congelamento das construções nas últimas áreas permeáveis da cidade, algo no mínimo sensato já que vivemos a maior crise hídrica de todos os tempos”.
- Lightning Lane, novo ‘fura-fila’ dos parques da Disney
- Catraca Livre indica passeios para curtir os domingos em SP
- SP entra em lista global com mais hospedagem para LGBTQIA+
- SP 470: 47 curiosidades sobre São Paulo que talvez você não sabia
Freitas também participa e realiza debates, rodas de conversa, palestras, fóruns e festivais como a série de eventos “Domingo no Parque” que conta com uma debate no parque dos Bùfalos, zona sul, no dia 9, um encontro no parque Augusta, dia 16, outro no dia 23 no parque Peruche, localizado na zona norte, e fecha com o Festival de Arte do Morro do Querosene, que fica no farque Fonte, também zona norte da capital.
Já no seu primeiro ano de atuação, a Rede Novos Parques recebeu o “Prêmio Milton Santos 2015” da Câmara Municipal de São Paulo, menção honrosa, na Categoria I. “Acredito que o processo orgânico com que o movimento ganha forças é imprescindível para garantir a qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade das cidades. Em meio à maior crise ambiental e hídrica já vista, está mais do que na hora de movimentos como esse ganharem vida com outros nomes e mais visibilidade para garantirmos a saúde mental e física dos cidadãos e das cidades”, diz Freitas.