‘Robô’ brasileiro voltado à saúde vence competição da Imagine Cup
Ação de brasileiros é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação
Jovens profissionais interessados em resolver questões sérias da sociedade disputaram a fase latino-americana da Imagine Cup 2018. Três projetos voltados à saúde foram os vencedores do evento, realizado em São Paulo no último dia 24. O Brasil foi um deles, com o Adam Robô.
Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.
A 16ª edição da competição envolveu mais de 5.000 participantes e aproximadamente 180 projetos, relatou a gerente-geral da Microsoft no Brasil, Paula Bellizia, em publicação no LinkedIn. A competição mundial é promovida pela Microsoft e visa a transformar projetos acadêmicos em startups de sucesso.
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Entre os 13 finalistas da América Latina, dez abordaram a área da saúde, utilizando tecnologias de ponta como aprendizado de máquina, inteligência artificial (IA), “blockchain” e “big data”. As soluções na nuvem envolveram desde diagnóstico remoto de diabetes até gamificação para facilitar a adaptação do uso de próteses.
O Adam Robô foi criado por uma equipe paranaense e utiliza IA para identificar problemas oftalmológicos como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. A ideia é apresentar o resultado em até cinco minutos a um preço acessível.
Os três projetos vencedores disputarão a final mundial, em Seattle (EUA), no mês que vem. Na ocasião, 34 equipes do mundo todo brigarão por um prêmio de mais de US$ 100 mil (cerca de R$ 382 mil), formado por dinheiro, viagens, mentoria e créditos em nuvem para o desenvolvimento das ideias.
Outras edições
O Brasil foi finalista em nove das 16 edições. Em 2015, a equipe brasileira eFitFashion foi campeã mundial com o projeto Clothes For Me, para vender roupas personalizadas utilizando um software que gera padrões automaticamente, com base nas medidas do usuário. A solução conecta clientes, costureiras e empresas de vestuário de todo o mundo, oferecendo a eles um canal confiável de contato.
Entre os brasileiros que venceram a competição em outras edições, também está Juliana Glasser, CEO da Carambola, empresa desenvolvedora de sistemas personalizados que venceu a etapa brasileira em 2010 e classificou seu projeto em terceiro lugar na final mundial. Três anos depois, realizou seu sonho de oferecer softwares sob medida e fundou a Carambola.
No ano passado, destacou-se a Bubu Digital, uma chupeta inteligente que identifica sinais de febre em bebês, e, em 2016, o game Sonho de Jequi, da equipe mineira Tower Up.
Com informações do LinkedIn