Startup cria robôs de tamanho humano para serviços de segurança
Robôs da altura de um adulto que exercem funções de patrulha e segurança patrimonial é o negócio que tem feito a Knightscope, startup sediada em Mountain View, naCalifórnia (EUA), ser vista como uma das mais promissoras no mercado.
Desde o ano passado, ela projetou, construiu e testou sete unidades do K5, robô que já pode ser visto patrulhando as dependências da Microsoft, no Vale do Silício. A Knightscope pretende desenvolver mais quatro unidades até o final deste ano.
Similar a uma das variações dos androides de “Guerra nas Estrelas”, mas com funções que remetem mais a RoboCop, o K5 desliza silenciosamente pelas instalações externas da empresa em diferentes direções, evitando qualquer obstáculo.
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Com aparência ao mesmo tempo graciosa e intimidadora, o K5 pretende ser uma solução de segurança para monitorar empresas, campi universitários, escolas e shopping centers. Esses robôs são projetados para detectar e comunicar a uma central de segurança qualquer comportamento considerado anômalo, como alguém tentando entrar em um edifício fechado à noite.
Para fazer o que um segurança humano normalmente executa, o robô está equipado com quatro câmeras de alta definição –uma delas para reconhecimento de placas de veículos–, sensores que avaliam temperatura, níveis de dióxido de carbono e pressão atmosférica, quatro microfones, conexão wi-fi, equipamento de navegação a laser e motores elétricos. Possui também um computador de bordo e baterias que duram 24 horas e podem ser recarregadas em apenas 20 minutos.
A Knightscope é uma de várias empresas de alta tecnologia que estão desenvolvendo robôs para realizarem alguns dos trabalhos mais perigosos e enfadonhos que existem. O mercado de segurança patrimonial e privada nos Estados Unidos emprega atualmente cerca de um milhão de pessoas em atividades de patrulhamento e guarda e, segundo a Knightscope, seus robôs poderão fazer esse trabalho a um custo inferior ao dos profissionais atuais.
A startup californiana espera começar a atender seus primeiros pedidos ainda no primeiro semestre de 2015. Antes disso, no entanto, a empresa tem alguns desafios tecnológicos e culturais por resolver: conseguir que o robô levante-se sozinho quando tombar e fazer com que as pessoas sintam-se confortáveis na presença intimidadora deles.
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