Startups apostam na educação como agente transformador
Por Lidi Ferreira, da ProjectHub
Para alguns empreendedores, a educação é uma oportunidade múltipla: é possível criar um negócio escalável, atingir um grande número de pessoas interessadas em conteúdos didáticos, e é considerada um dos setores mais atrativos para se destinar recursos.
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Um levantamento chamado ”Lado A e Lado B – Startups”, realizado pelo Sebrae-SP em 2015, mostra que 30% dos investidores buscam o segmento de educação, seguido por tecnologia (30%), saúde (27%), transporte/mobilidade urbana (20%) e serviços financeiros (17%).
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Para ser inovador é preciso compartilhar ideias, diz estudo
Complementar o conteúdo de alunos do ensino médio e superior. Esse é o objetivo do jovem Miguel Andorffy, de 25 anos. O empreendedor criou uma plataforma educacional com vídeo-aulas, simulados, exercícios e outros conteúdos para auxiliar alunos. Criada em 2014, a startup já conta com mais de 70 milhões de aulas assistidas e espera atingir este ano 15 milhões de estudantes. Além das aulas de cálculo e matérias fundamentais, já presentes na plataforma, o Me Salva! espera aumentar a galeria com disciplinas específicas de saúde, administração e economia, além de aumentar seu corpo docente de 40 para 60 professores.
O objetivo principal da Passei Direto é compartilhar materiais acadêmicos. Fundada em 2012, pelos empreendedores André Simões e Rodrigo Salvador, a plataforma tem um funcionamento bastante simples: o estudante se cadastra primeiro com um e-mail e uma senha, depois informa o nome do curso e da universidade em que estuda. A partir daí, o próprio sistema da startup começa a recomendar grupos de estudos, amigos e materiais acadêmicos. Hoje, a plataforma conta com cerca de cinco milhões de universitários cadastrados por universidades de todo o país.
Assim como o Me Salva!, o objetivo dessa startup também é complementar o conteúdo didático de alunos do ensino médio. Criada em 2013, pelo empreendedor Daniel Liebert, o Stoodi oferece uma plataforma intuitiva e acessível para facilitar a vida dos estudantes, tanto em fase pré-vestibular como também de ensino médio que precisam de reforço. O Stoodi já conta com 200 mil usuários cadastrados e 17,5 milhões de aulas assistidas.
A estabilidade financeira e profissional do setor público é o objetivo de muitas pessoas que prestam esses tipos de concursos. Para ajudar nessa tarefa, o empreendedor Vincenzo Papariello criou uma startup com um método de consultoria à distância via WhatsApp ou Skype. Papariello ajuda pessoas a se prepararem da melhor forma para ser aprovado – o que se deve estudar, como estudar e que livros usar. Servirá como um guia para o caminho das pedras. Por ser a distância, o coaching está disponível a qualquer hora do dia, de acordo com as necessidades do candidato.
Criada em 2013, pelo empreendedor João Leal, a startup tem como objetivo tornar a leitura mais acessível. Funciona como um Netflix de livros — os usuários têm diversos títulos à disposição e podem acessar o conteúdo de qualquer dispositivo. O serviço ainda oferece relatórios para professores. A empresa permite que escolas, bibliotecas e empresas deem acesso a mais de 10 mil e-books aos seus alunos e/ou colaboradores por meio de suas próprias bibliotecas digitais personalizadas.
Via Infomoney