Subtipo de câncer de mama agressivo pode ser hereditário, diz estudo

28/05/2015 00:00 / Atualizado em 06/05/2020 21:36

Uma pesquisa feita pelo Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C Camargo Center com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), comprovou que parte dos casos de câncer de mama triplo negativo identificados no Brasil pode ser hereditária.

De acordo com o estudo, o câncer de mama triplo negativo é bastante agressivo e corresponde a, aproximadamente, 20% dos câncer de mama. Familiares dos pacientes diagnosticados com esse subtipo de tumor, associado a mutações do gene BRCA1, apresentam riscos de desenvolver a doença.

Os tratamentos convencionais para o câncer de mama triplo negativo ainda são baseados em quimioterapia, não existindo nenhuma terapia dirigida bem estabelecida ou terapias hormonais disponíveis para as pacientes.

As conclusões da pesquisa podem resultar, em médio e longo prazo, em pistas para o prognóstico, intervenção clínica e até mesmo a identificação de alvos terapêuticos para esse subtipo de câncer de mama.