Surfista salva turistas em SP usando prancha do filho de 5 anos
Dois turistas do interior de São Paulo por pouco não morreram no Guarujá, no litoral do Estado. O homem e a mulher foram salvos por um surfista em abril. Pedro Ivo Simioni, de 41 anos, usou a pequena prancha do filho para realizar o salvamento.
Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.
De acordo com informações do site G1, todos saíram ilesos. Heitor, de 5 anos, entrava no mar da Praia da Enseada no momento do afogamento iminente. Após ter amarrado o “leash” (espécie de corda de segurança) no filho, na parte rasa, Simioni notou uma movimentação além da área de arrebentação das ondas.
- Sem conhecer a filha, jovem de 25 anos é intubada e morre por complicações da Covid-19
- Sargento morre afogado em Arraial do Cabo após salvar filho de 9 anos
- Conheça Huntington Beach, onde até os cães são surfistas
- Criança de 7 anos salva primo de dois anos na piscina
Foi quando o instinto de salvar os banhistas falou mais alto. “Soltei a prancha do meu filho e orientei que ele fosse para a faixa de areia”, diz Simioni. “Foi quando ele disse ‘papai, vou chamar um salva-vidas’. Enquanto ele corria, eu comecei a remar com a pranchinha.”
O surfista, que pratica o esporte há mais de 30 anos, diz que não foi a primeira vez que fez um salvamento no mar. Nessa ocasião, mesmo pequena e com capacidade para somente 20 kg, a prancha lhe serviu. “Eu peso 70 kg e estava em uma prancha de criança. Segui nadando e, quando cheguei nos dois, pedi calma. Eles se seguraram na prancha e a puxei pela corda.”
O Corpo de Bombeiros também ajudou e tudo acabou bem. “Quando estávamos indo embora, encontramos o pessoal, que nos reconheceu e pediu para tirar uma foto”, conta Simioni. “Eles agradeceram a mim e ao meu filho. É um alívio indescritível.”
Leia a reportagem completa no G1