‘Vizinhos do bem’ reformam praças de Ribeirão Preto (SP)

Mutirão é considerado exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

21/05/2018 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:21

Uma turma de vizinhos está fazendo a diferença em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Fartos de esperar pelo poder público, moradores do bairro Jardim Macedo resolveram arregaçar as mangas e tirar as praças locais do abandono. Assim, surgiu o grupo Vizinhos do Bem.

“Vizinhos do bem” limpam e reformam praças de Ribeirão Preto (SP) que estavam abandonadas
“Vizinhos do bem” limpam e reformam praças de Ribeirão Preto (SP) que estavam abandonadas

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

De acordo com informações da revista “Revide”, eles cuidam da limpeza e da zeladoria por meio de mutirão e, de quebra, conhecem melhor uns aos outros e melhoram a segurança. “São melhorias para deixar o bairro mais bonito. O engajamento é geral. Todo mundo dá o que pode para poder ajudar”, diz o empresário Eduardo Santos, idealizador do projeto.

‘Vizinhos do bem’ fazem mutirão e limpam praças do Jardim Macedo, bairro de Ribeirão Preto (SP)
‘Vizinhos do bem’ fazem mutirão e limpam praças do Jardim Macedo, bairro de Ribeirão Preto (SP)

Santos explica que começou a cuidar da praça próxima à sua casa devido à situação de abandono do espaço, que ficou por dois anos com muito lixo e mato alto. “Essa praça ficou quase um ano sem roçar”, relembra. “É bem triste essa situação e não combinava com nosso bairro –aliás, não combina com nenhum.”

O empresário percebeu que precisaria da ajuda dos vizinhos. “Comecei me apresentando e nos organizando em grupos do WhatsApp”, conta.

“Se deixar esperando que façam alguma coisa aqui, vai virar um lixão. Então, nós, moradores, temos de nos mobilizar”, defende outro morador, o vendedor Antônio Marinho.

Leia a reportagem completa na “Revide