“É preciso uma cidade para unificar a mais dividida população na Terra”

“Budrus” conta a história de um vilarejo na fronteira entre a Cisjordânia e Israel que ocupou as manchetes em 2003 quando foi palco de um inusitado protesto não-violento.

O motivo foi o anúncio da construção de um muro pelos israelenses que destruiria oliveiras histórica e economicamente importantes. À frente do movimento estava Ayed Morrar, cuja liderança comunitária e pacifista uniu em torno da causa facções palestinas rivais, como a Fatah e o Hamas, e judeus progressistas. Também importante para a mobilização foi Iltezam, a filha de Morrar, que conseguiu uma adesão maciça de mulheres. Ouvindo todos os lados envolvidos, a diretora brasileira de origem libanesa, Julia Bacha, monta um amplo painel de uma situação explosiva no Oriente Médio que encontrou solução por via pacífica.

Preste atenção na jovem cineasta brasileira de origem Libanesa. Julia fez seu primeiro filme intitulado “Ponto de Encontro”. O intuito de Julia foi contar a história de civis que (palestinos e israelenses) que trabalham para promover a paz na região. Quem são os civis de ambos os lados que estão batalhando para que as duas sociedades se entendam?

“Budrus” foi premiado no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Ganhou menção honrosa no Festival de Tribeca, Melhor documentário do festival Documenta Madrid, entre outros.

Hoje, trabalha junto à organização “Just Vision”, que nasceu em resposta a deficiência da cobertura da mídia no trabalho de civis palestinos e israelenses para o fim da ocupação e do conflito. Enquanto a violência extrema recebe a primeira página de grandes jornais, a organização tenta oferecer personagens mais próximos do conflito que promovem a paz.

Confira o trailer aqui

Horários de exibição:

CCBB SP (SÃO PAULO – SP): 15/04 – 19H00M
CCBB SP (SÃO PAULO – SP): 17/04 – 13H00M
RESERVA CULTURAL (SÃO PAULO – SP): 09/04 – 23H00M
CCBB RJ (RIO DE JANEIRO – RJ): 10/04 – 16H00M
CCBB RJ (RIO DE JANEIRO – RJ): 11/04 – 17H30M