“Grande Mural dos Orixás – Carybé” e “Deuses D’África – Visualidades Brasileiras”

Em homenagem ao centenário de nascimento do artista Carybé o Museu Afro Brasil inaugura duas exposições: “Deuses D’África – Visualidades Brasileiras” e “Grande Mural dos Orixás – Carybé”, apresentando 19 painéis vindos de Salvador (BA) para o evento comemorativo.

Com curadoria do artista plástico e Diretor-Curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo, as exposições fazem parte da programação que o museu dedicará ao Ano Internacional dos Afrodescendentes (ONU).

Exposição Grande Mural dos Orixás – Carybé

A mostra homenageia o centenário de nascimento do artista Carybé, incluindo 19 painéis representando os deuses d’África no Candomblé da Bahia. As obras que formam o Grande Mural dos Orixás pertencem à coleção do Banco do Brasil BBM S/A, em comodato no Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia.

A representação dos deuses africanos é composta de pranchas de madeira, com 3 metros de altura de cedro entalhadas, levando ainda incrustações de ouro, prata, búzios da costa, cobre, latão, vidros e ferro conforme a simbologia do culto.

Exposição Deuses d’África. Visualidades Brasileiras

A representação das divindades afro-religiosas cultuadas no Candomblé da Bahia, a partir de uma visão ampla desta representação simbólicas, une a arte de grandes artistas como Carybé, Mario Cravo Junior, Osmundo Teixeira, Zélia Pólvoa, Reginaldo e Hélio Oliveira.

Para representar a arte dos terreiros, esculturas, objetos e bonecas sagradas de Detinha de Xangô e Bezita de Oxum, que foram trazidas do interior do centenário Ilê Opó Afonjá, tombado Patrimônio Histórico, e o mais antigo terreiro de candomblé que se tem notícia, servindo de modelo para a criação de todos os outros que surgiram a partir de 1910, quando foi fundado por Eugenia Anna dos Santos, a Mãe Aninha, Obá Biyi.

Por Redação