170 fotografias de Luis Humberto
Seis coleções realizadas em 44 anos de trabalho trazem para o público o olhar peculiar de Luis Humberto, fotógrafo, a partir desta sexta-feira, 29, na Caixa Cultural Sé. A mostra fica em cartaz até o dia 4 de julho e a entrada é Catraca Livre.
Ao todo, são 170 fotografias de seis coleções: “Tempo veloz”, “Liturgia do poder”, “Cerrado”, “O Homem e o espaço“, “Paisagem Doméstica” e “Do lado de fora de minha janela, do lado de dentro de minha porta”. Elas foram realizadas ao longo de 44 anos, com distintas motivações que se desenvolvem em paralelo, ao longo do tempo.
Luis Humberto é um dos maiores fotógrafos brasileiros. Ele tem mantido uma produção fotográfica, tanto no campo do fotojornalismo quanto na produção de imagens poéticas, nas últimas quatro décadas. Certamente, muito da história recente do Brasil deve ao fotógrafo a sua iconografia.
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Confira parte do material
Sobre algumas das as obras
Cerrado
Um inventário visual da flora do cerrado de Brasília, realizado como documentação para tese de mestrado na Universidade de Brasília, sobre o aproveitamento da flora nativa em projetos paisagísticos, seu primeiro trabalho realizado a cores, exposto como minivitrais coloridos.
Tempo Veloz
É onde começa, em 1962, o Luis Humberto fotógrafo. Incomum álbum de família, muitas de suas imagens rompem deliberadamente com os códigos, hábitos e condicionamentos deste gênero de fotografia – o mais produzido pela humanidade – e saem em busca de uma lúdica aventura que envolve todos, fotografados e espectadores, em espirituoso jogo sobre nossa identidade.
Liturgia do poder
É como ele se refere aos rituais encenados em eventos e cerimônias envolvendo os principais poderes do país. Sempre atento aos instantes que antecedem o ato litúrgico e aos posteriores, quando os atores ainda não incorporaram ou começam a se despir de seus personagens, não assumiram ou já ficaram livres dos lugares e posturas que o protocolo exige.
O homem e o espaço
É o contraponto urbano, lado de fora do espaço íntimo. Abordagem visual própria e original sobre a nova cidade que surgia diante de seus olhos de urbanista e arquiteto. Espaço urbano novo, moderno e monumental, radicalmente distinto de sua Rio de Janeiro natal.