5 destinos literários para viajar sem sair de casa
Prepare-se para viajar. Vamos dar cinco roteiros dos bons para você por o pé na estrada sem mexer um músculo. Escolha o destino literário sugerido e boa viagem.
1 – Uma viagem pela África Oriental pelas mãos de Paul Theroux
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O escritor é homem de ação. Não viaja na mala dos outros e adota uma escrita provocativa ao levantar questões e desafios que podem colaborar com a compreensão de um lugar. No livro, ‘O Safári da Estrela Negra’, uma viagem do Cairo à Cidade do Cabo, Theroux utiliza todos os possíveis meios de transporte terrestre. O escritor transita entre universos distintos de vilarejos a metrópoles, de histórias do passado a descobertas que nos fazem enxergar com outros olhos o continente africano.
O fascínio que exercem as viagens deste escritor tem a ver com a realidade crua e nua, não importando o local ou as pessoas.
‘O Safári da Estrela Negra’, editora Objetiva
2 – Um passeio pelos paradoxos de Paris, com o guia, oops!, escritor Edmund White
“Passear pelas ruas de Paris te incapacita depois a flanar em qualquer outro lugar, incluindo Paris”. Esta frase bem-humorada do poeta John Ashbery, poderia ser bem utilizada por White ao definir seus itinerários pela capital francesa. Também induz algo como: fuja dos guias turísticos e faça você mesmo seu roteiro, pois tudo pode acontecer em suas andanças, como encontrar uma loja para artigos de feitiçaria ou a própria quitanda que foi cenário do filme ‘O fabuloso destino de Amelie Poulain’.
Paris é tanto geradora de ideias, como de maneirismos, e de modas que contribui para seu status de única.
‘O Flâneur’, editora Companhia das Letras
3 – Veneza e seus segredos pelos olhos de Joseph Brodsky
Pode acreditar. Pelo menos é o que todos dizem. Ninguém conseguiu decifrar Veneza como o escritor russo Joseph Brodsky. Uma viagem para conhecer essa cidade única do mundo pelas mãos desse escritor não vai, literalmente, por água abaixo. Com sua observação pertinaz, não espere descrições detalhadas, informações úteis, erudição.
A cidade é pura sedução pelo modo como oferece acesso ao seu passado. Brodsky compartilha com o leitor ideias, imagens, passeiozinhos ensaísticos, humor, leveza –e também sarcasmo. Mas sobretudo a beleza da “Sereníssima” dos poetas.
‘Marca – D´Água’, editora: Cozac Naify
4 – Marrakech, o fascínio de uma cidade árabe pelo viajante Elias Canetti
Uns escrevem baseados na imaginação, outros se fixam em experiências de vida. Esta última baliza a escrita de Canetti. Livre das informações turísticas, o autor percorre com passe livre sua jornada pelas vielas, mercados e mesquitas de Marrakech, no Marrocos. Observa os paradoxos do mundo árabe, mas trata com tolerância essas diferenças com a sociedade ocidental moderna. Nos sacode com um panorama dessa cultura em episódios narrados de forma leve e as vezes irônicos. A explicação: “em viagem, aceitamos o que vier, a indignação fica em casa”.
‘As Vozes de Marrakech’, editora: Cozac Naify
5 – Brasil e suas peculiaridades por Heitor e Silvia Reali
O que faz o encanto de um lugar é, não raro, seu mistério, o que tem de inexplicável. “Viva o Brasil” com textos, imagens e ilustrações capta essa indefinível zona fronteiriça entre realidade e tudo o que transborda: sonho, magia e superstições. Um passeio pelo Brasil com registros de histórias, personagens do passado e do presente, paisagens únicas, curiosidades, cores, sabores, sons e aromas. E, revelações sobre aqueles cantinhos de nosso território que só visitando para acreditar.
“Viva o Brasil”, editora: Leitura