7 lugares para se isolar ou viver um grande amor
Confira abaixo sete lugares extremos para virar um ermitão; curtir um grande amor; ou até para uma DR.
1 – Ilha Bouvet
Como falamos na Antártida, a sugestão agora fica com a estação britânica Port Locroy, hoje museu, localizado na península Antártida. É bem mais fácil de ser alcançada, pois quase todos os navios de turistas que vão para o continente gelado, fazem um stopover neste local. Quando visitamos a estação, há três anos, dois casais de voluntários iam ali passar seis meses.
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Ahh! Ia esquecendo. O lugar permite ter seu pet. É só escolher entre as centenas de pinguins gentoos que rodeiam a cabana o ano inteiro. E outra curiosidade das mais bonitas. Se tiver sorte, você poderá ser brindado com o green flash, espécie de aurora boreal, ou seja, uma explosão de luz verde que surge exatamente quando a última faísca do entardecer desaparece.
3 – Qaqortoq
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Deixamos de lado um pouco os lugares ermos para sugerir um povoado pequeno, mas prazeroso e sossegado. Fácil de chegar, embora fique bem longe – Qaqortoq, na Groenlândia. Mas calma, aí, é um lugar para ser visitado tanto no verão quanto no inverno.
Qaqortoq no idioma inuit dos esquimós, e Julianehab, no dinamarquês, é uma Groenlândia especial. Por quê? No verão você pode pensar que está numa Riviera subártica, que ao invés de praias e palmeiras, a natureza te alegra com os icebergs e suas formas inusitadas. Além, das baleias brincando no litoral do fiorde onde se encontra o povoado com aproximadamente 3.000 pessoas.
4 – Arquipélago de San Blas
Nossa sugestão agora é um lugar onde o frio não aparece nunca, com praias e palmeiras, daquelas de grande beleza cênica, e de ócio absoluto. As ilhas de San Blas, litoral atlântico do Panamá, canalizam a um raro e quase desconhecido destino.
São 360 ilhas, das quais somente 56 habitadas –algumas não maiores que uma quadra de tênis– e outras cujo cenário é digno de cartunista: um montinho de areia rodeando uma palmeira. As ilhas são envolvidas pelo mar cristalino que de tão claro, confunde a profundidade. E basta uma escala em algumas dessas ilhazinhas desertas, frequentadas, sobretudo, por pelicanos e golfinhos para interagir com o mundo que o cerca. Todas despertam a impressão de reviver um pouco da aventura “robinsoniana”.
De nossas sugestões, essa é mais fácil de chegar. Um voo da Cidade do Panamá para o arquipélago é barato e demora apenas vinte minutos. Lá cada um escolhe em qual ilha aportar para lavar a alma
5 – Motuo
Fiel ao seu significado literal, Motuo, que significa flores em língua tibetana, abre a porta para a emoção. Isolado e intocado pelo desenvolvimento, o condado de Motuo é uma comunidade pequena na região autônoma tibetana, e não pode ser acessada por veículos. Isso se deve a sua natureza ser rodeada por inúmeras montanhas ingremes, desfiladeiros, caminhos congelados, glaciais e inesperadas zonas de florestas úmidas.
Motuo é uma das áreas mais misteriosas do Tibete, abriga um décimo de toda a flora chinesa e é considerada a terra tibetana mais sagrada. Lugar certo para você se descobrir.
6 – Ilhas Kerkelen
Também conhecidas como as “Ilhas Desoladas” pela sua distância de qualquer tipo de civilização, as Ilhas Kerguelen são um pequeno arquipélago localizado no sul do Oceano Índico. Não há pista de pouso nas ilhas, e para chegar a eles os viajantes devem fazer uma viagem de seis dias de barco, a partir de Reunião, uma pequena ilha localizada ao largo da costa de Madagascar.
As ilhas não têm população nativa, e sim equipes permanentes de cientistas e engenheiros da França. E como sempre, esses centros científicos aceitam voluntários não só para trabalhar na base, como para a colonização da ilha.
Mas o maior mérito de Kerkelen é ser conhecida como um dos esboços do Paraiso feito pela Mão do Criador, tal o conjunto de suas exuberantes paisagens.
7 – Ilha de Pitcairn
Finalizamos nossas dicas com um lugar exuberante, como são quase todas as ilhas da Polinésia –Ilha de Pitcairn– no centro do oceano Pacífico. Seus vizinhos mais próximos são as Ilhas Gambier e Taiti ao oeste, mas mesmo estas estão a centenas de quilômetros de distância.
Tão impressionante quanto suas paisagens é a história da ilha que atrai. Ela foi cenário, em 1789, do motim do navio HMS Bounty, quando membros da tripulação encantados com a vida idílica dos ilhéus que ali viviam se rebelaram, queimaram seu navio, e se estabeleceram na ilha. Sua população de cerca de 50 pessoas, muitas das quais descendentes de tripulantes do Bounty, vivem da pesca, da agricultura, e da venda de seus selos extremamente raros entre colecionadores.
A ilha é considerada uma das mais isoladas do mundo. Para chegar lá, só de barco, e uma viagem a partir da Nova Zelândia chega a demorar 10 dias.
8 – Este espaço é reservado para a sua dica. Nos informe qual é.