“A Cor do Corpo”, de Israel Kislansky
Obras são feitas em argila e reproduzem a anatomia humana
A Caixa Cultural apresenta, no período de 9 de julho a 4 de setembro de 2011, a exposição “Kislansky Cerâmicas – a cor do corpo”, do artista plástico Israel Kislansky. A mostra reúne 50 peças e é resultado de uma jornada empreendida pelo escultor em direção aos tons naturais da argila.
De origem pintor, Kislansky explorou, em sua busca, a cristalização permanente dos mineraisdas argilas para regressar à cor. O resultado dessa experiência se materializa para o público deduas formas complementares: um conjunto de esculturas de diferentes matizes e um roteirodidático sobre a argila, sua origem, produção, modos de uso e possibilidades de acabamento.
As peças em argila natural ou esmaltada são reunidas e apresentadas em grupos de cores ecorpos, criando ambientes sensíveis e cenografias inusitadas, organizados sob a curadoriade Gilberto Habib Oliveira. A exposição abarca, ainda, fotografias do próprio Kislanskyquereafirmam o caráter cênico das obras, além de apresentar o ambiente de trabalho, os processos técnicos e outros detalhes da produção escultórica.
- Tipografias transformadas em criaturas na exposição de Oded Ezer
- Obra gráfica de Carlos Scliar em mostra na Caixa Cultural
- Oficina de modelagem na exposição “A cor do Corpo”
- Obras em xilogravura de João Pedro do Juazeiro em cartaz na Caixa Cultural
Israel Kislansky
Kislansky vem se notabilizando pela atenção que dá aos aspectos “artesanais” da produçãoartística. Já foi assim em relação à fundição em metais, área na qual vem desenvolvendo, junto ao SENAI, o projeto de criação doCentro Técnico em Fundição Artística, em Osasco, SãoPaulo.
Nascido em Salvador, Bahia, e radicado na capital paulista desde 1983, Israel Kislansky estudoucom Iole Di Natali, Rubens Matuck e José Antônio Van Acker. Em 2006, publicou o livro “Kislansky – o eterno e o moderno”, com textos de EnioSqueff e fotos de Edu Simões. Esta é aterceira exposição que realiza na Caixa Cultural. As anteriores ocorreram em Brasília e Salvador.
Visitação
A exposição tem entrada franca e pode ser visitada de terça a domingo, das 9 às 21h, com ajuda de monitores. Para instituições e escolas, a Caixa oferece transporte gratuito. Basta agendar pelo telefone (11) 3321-4400.