A viola caipira e paulista no Sesc Pompeia

Se a “viola fala alto no seu peito humano”, o “Violas Paulistas” do Sesc Pompeia foi feito para você.  De 16 de setembro a 2 de outubro, o espaço promove atrações que trazem o instrumento típico, para ressaltar sua importância como patrimônio artístico, cultural e histórico. Os ingressos variam de R$ 3 a R$ 12.

Violeiros, duplas caipiras, orquestras e versões contemporâneas da saudosa viola são algumas das atrações.

http://www.youtube.com/watch?v=0mKNRiEuFnQ

Confira a programação do mês de setembro por dia:

 Dia 22

Às 21h30 

Trio Tamoyo e Zeca Collares

Formado por Piza (percussão), Gali (baixo acústico) e Fabius (viola de cabaça em amplificador valvulado e pedais de efeito). O som do Tamoyo inclui releitura de clássicos latino-americanos, fusões inesperadas catira com timbres da surf music e músicas autorais compostas com base em pesquisas da etnomúsica brasileira.

Já Zeca Colares é conhecido por suas melodias e técnica da viola e mostra em suas composições fusão entre a música de raiz, regional brasileira, o barroco e elementos contemporâneos.

Dia 23

Às 21h30

Ivan Vilela e Wilson Teixeira

Vilela desenvolve constante e consistente divulgação da viola caipira por meio de projetos artísticos e educacionais. Desde 1996 o músico se apresenta em salas de espetáculos e universidades realizando concertos e conferências na Espanha, França, Inglaterra, Itália e Portugal. Neste show, Ivan se apresenta acompanhado de um trio (viola, contrabaixo e rabeca).

Acompanha a apresentação o jovem violeiro e compositor Wilson Teixeira, que traz em suas composições uma mistura de música caipira e urbana.

Dia 24

Das 14h às 17h  

Encontro de Luthiers Paulistas

Evento reúne quatro referências de diferentes violas produzidas no estado de São Paulo: Valmir Rosa (São Paulo), Levi Ramiro (Pirajuí), Amir Oliveira (Cananeia), Luciano Queiroz (Assis). Mediação: Fabius (trio Tamoyo).

Às 16h30

Romaria de São Gonçalo (Iporanga)

Os pares de violeiros e as cantoras entoam melodias contagiantes em danças, numa procissão em que os fiéis do Vale do Ribeira celebram as conquistas do trabalho rural e depositam pedidos ao santo padroeiro dos violeiros.

Às 21h30

Osni Ribeiro e Levi Ramiro
Osni Ribeiro utiliza-se da viola para expressar a sua produção artística em prosa, canções e temas instrumentais. Além do trabalho autoral fundamentado na ritmica e temáticas da música caipira tradicional, o músico apresenta releituras de clássicos da música brasileira.

Já Levi Ramiro é violeiro e artesão, fabrica violas e outros instrumentos feitos com matéria prima um tanto inusitadas como cabaça, fórmica e madeiras recicladas.

Dia 25

Às 16h30

Fandango Batido de São Gonçalo (Cananéia)

Um dos vários grupos de fandango da Cananéia em que seus integrantes produzem artesanalmente seus instrumentos para festejarem, funde características culturais do sul do litoral paulista e do norte do Paraná.

Às 18h

Orquestra de Viola de São Pedro

Regida pelo jovem Rafael Danelon, a orquestra é composta por mais de quarenta experientes violeiros, com repertório tradicional da música caipira, como os clássicos “Saudade da minha terra”, “Rio de Lágrima”, “Chico Mineiro” e “Cabocla Teresa”. O grupo atua desde 2005 exercitando a viola, instrumento fortemente presente na região.