As Melhores Coisas do Mundo

O jornal Folha de S.Paulo e o Espaço Unibanco de Cinema promovem na próxima quinta-feira, 15, às 20h, a pré-estreia do filme “As Melhores Coisas do Mundo”, de Laís Bodansky.

Após a sessão, a diretora, o roteirista Luiz Bolognesi, os atores Francisco Miguez e Gabriela Rocha participam de debate com o psicanalista Contardo Calligaris e o jornalista Gilberto Dimenstein, ambos colunistas da Folha.

O longa é baseado na série de livros “Mano”, de Dimenstein e Heloísa Prieto.

Leia trecho do comentário do crítico de cinema Luiz Carlos Merten sobre o filme:

” ‘As Melhores Coisas’ traz agora o que não deixa de ser o ‘novo’ Neto. Mano é um personagem muito bonito, e o ator que o faz é muito bom. A garota é muito legal. Os dois têm química, mas esse olhar sobre o universo jovem, que discute tanta coisa – o preconceito, o preconceito, o preconceito –, me atingiu principalmente na ligação dos dois irmãos. Teria de me revelar muito mais profundamente do que costumo fazer no blog para entender, ou explicar, o por quê disso. Chorei de me desidratar. O filme tem um lado ‘Os Famosos e os Duendes’. A tentação da morte, a importância da palavra, a vida dos jovens midiatizada (mediada) na internet. Mas o filme da Laís transcende. É muito mais forte, sem desdouro do que o de Esmir Filho expõe (e que o público parece ter sido tão reticente para descobrir). O irmão mais velho foi a minha chave para entrar em ‘As Melhores Coisas do Mundo’. E que maravilhoso ator é Fiuk! Ia escrever – o filho de Fábio Jr. As tietes que me perdoem, mas o Fábio, que foi tão bom no começo de sua carreira – o Ciço de Bye Bye Brasil –, é que passa a ser agora, pelo menos para mim, o pai do Fiuk. Espero que ele tome isso como um cumprimento. Eu sou pai e amo minha filha mais que tudo (que o cinema, inclusive). Gostei demais de ‘As Melhores Coisas do Mundo’. A melhor coisa, no singular? O próprio filme, por que não?”

Comentário completo no blog de Luiz Carlos Merten.