Cinema nacional em “Brasil – Tela para Todos”

Nove filmes nacionais serão exibidos até o mês de setembro

Filmes muito bem recebidos pela crítica mas que não foram divulgados no seu televisor, rádio e outros veículos de comunicação ganharão exibições no Centro Cultural Banco do Brasil durante os meses de janeiro e setembro de 2012. A mostra “Brasil – Tela para Todos” exibe 9 filmes nacionais neste ano, sendo um por mês. As sessões ocorrem de quinta a domingo, às 13h, com ingressos a R$ 4.

A mostra é uma vitrine para divulgar produções recentes que não tiveram espaço nas grandes salas de cinema do país.

Confira a programação completa até o mês de setembro.

Janeiro

Feliz Natal (Brasil, 2008, 106′, dir. Selton Mello)

Atrás de seu emprego em um ferro velho, Caio guarda um passado repleto de remorsos e situações perigosas. A chegada do natal faz com que ele revisite suas lembranças e decide voltar para a cidade onde deixou seu  irmão – Theo – que está em crise com seu casamento. Desenganos afetivos, entreveros familiares e edição rápida caracterizam a estréia de Selton Mello como diretor.

Fevereiro

Pode Crer! (Brasil, 2007, 87′, dir. Arthur Fontes)

A trama se passa no Rio de Janeiro, início dos anos 80, período em que o país ainda sentia alguns efeitos colaterais da ditadura militar. Um grupo de amigos que está para se formar no ensino médio, entre eles está Carol – filha de exilados políticos que retornaram recentemento ao Brasil. A garota mergulha em amizades e compartilha a mesma angústia de decidir o que fazer furutamente, quando terminar o colegial.

Março

Canta Maria (Brasil, 2006, 95′, dir. Francisco Ramalho Jr.)

O longa-metragem faz uma releitura dos conflitos que marcaram o Nordeste brasileiro nos anos 30, e em meio a vinganças, seca e solidão, Maria é envolvida na saga de Lampião – o cangaceiro mais temido das redondezas. A morte dos pais – assassinados por cangaceiros justiceiros – faz com que ela seja levada para a casa do tio. A trama ganha ares pesados, pois Maria é tradada por dois homens que, até então, nunca tiveram muito contato com mulheres.

Abril

Filhas do Vento (Brasil, 2003, 85′, dir. Joel Zito Araújo)

Uma cidade do interior de Minas Gerais guarda personalidades antagônicas em uma família. Duas irmãs que vivem sob as regras severas do pai, possuem objetivos diferentes. Enquanto Cida quer se tornar uma atriz renomada, Ju só pensa em namorar. A primeira decide buscar o seu sonho no Rio de Janeiro e consegue o que queria, embora tenha saído com mágoas dentrop de si. A morte do pai faz com que ela retorne e tenha um encontro inevitável com a irmã.

http://www.youtube.com/watch?v=IILo4ZPMMIs

Maio

 O Sol do Meio Dia (Brasil, 2009, 106′, dir. Eliane Caffé)

Após cometer um crime passional, Artur sai sem destino em busca de um caminho que o conforte. Nesta toada ele conhece Matuim – dono de uma embarcação e de forte personalidade. Eles seguem a viajar pelo rio até que o trajeto os força a continuar por terra. É neste momento que conhecem Ciara – uma mulher atraente que tem Belém como seu destino. os personagens se envolvem num triângulo amoroso que faz Artur revisitar detalhes de seu primeiro crime.

junho

Deserto Feliz (Brasil, Alemanha, 2007, 88′, dir. Paulo Caldas)

Jéssica é uma jovem de 14 anos que vive no sertão pernambucano. Após ser violentada pelo padrasto com a conivência da mãe, decide ir para Recife. Assim como muitas ouras meninas de sua idade, ela começa a trabalhar no turismo sexual. Sua vida emocional muda quando conhece Mark, um turista alemão.

julho

Eu Me Lembro (Brasil, 2006, 108′, dir. Edgard Navarro)

O filme retrata um período dos anos 50, 60 e 70 acompanha o crescimento de Guiga, nascido em Salvador em clima provinciano. A descoberta da sexualidade, problemáticas com o pai e o temor da igreja acompanham a construção da personalidade do garoto. A ditadura fará com que o seu ativismo político aflore e o fortalecerá para sempre.

Agosto

O Homem Que Engarrafava Nuvens (Brasil, 2010, 106′, dir. Lírio Ferreira)

O período pré Nossa Nova foi marcado pelo ascensão do baião – encabeçado por Humberto Teixeira, um dos maiores compositores e instrumentistas da música brasileira, responsável por hits como “Asa Branca” e “Adeus Maria Fulô”. O documentário retrata as peculiaridade de Teixeira, e a forma como seu parceiro, Luiz Gonzaga, servia como uma ferramenta que fortaleceu esta vertente musical. A produção conta com depoimentos de Alceu Valença, Anselmo Duarte, Belchior, Gilberto Gil, Assis Vaqueiro, Azulão entre outros músicos que vivenciaram ou foram influenciados por este período.

Setembro

No Meu Lugar (Brasil, 2009, 113′, dir. Eduardo Valente)

Um policial se vê obrigado a intervir em um assalto de uma casa de classe média alta em Laranjeiras – bairro da capital fluminense – e dias depois é suspenso. Ele procura se reconstruir de alguma forma ao lado de suas filhas e de seus amigos. A partir daí, o filme acompanha três histórias que se passam em tempos diferentes.

Por Redação