Cinemateca e Biblioteca Roberto Santos celebram centenário de Mazzaropi
Filmes e personagens clássicos serão apresentados ao público
Amácio Mazzaropi nasceu em 9 de abril de 1912. Ao longo de sua carreira, criou personagens lendários, tendo retratado o camponês ingênuo, o citadino malandro, o torcedor fanático, entre outros perfis que poderíamos encontrar em diversos rincões de nosso país, nas mais diferentes épocas.
Centenário, a obra do ator, que posteriormente também se aventurou por trás das câmeras, segue viva, atual e representativa. Celebrando seu legado, a Cinemateca Brasileira e a Biblioteca Pública Roberto Santos promovem retrospectivas cinematográficas e debates.
Na Cinemateca, as exibições da mostra “Centenário de Mazzaropi” acontecem de 3 a 15 de abril, de terça a domingo. Na Biblioteca Roberto Santos, os filmes da série “Mazzaropi 100 anos” serão apresentados aos sábados e segundas (com exceção do dia 21, feriado), entre os dias 7 e 23.
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Já os debates (“Mazzaropi – 100 anos em 3 dias”), se realizam às segundas, nos dias 9, 16 e 23 deste mês.
As atividades na Biblioteca Pública têm entrada Catraca Livre. Já a mostra da Cinemateca tem entrada até R$ 8.
Confira a programação completa da Cinemateca Brasileira e da Biblioteca Pública Roberto Santos.
Abaixo alguns destaques da programação e o roteiro de encontros.
Cinemateca Brasileira
Dia 6, às 18h30, na Sala Cinemateca BNDES
Dia 12, às 18h30, na Sala Cinemateca Petrobrás
Jeca Tatu (Brasil, 1959, 90′, dir.: Milton Amaral)
A história é baseada na trama de Monteiro Lobato que apresenta um caipira preguiçoso que vive brigando com o latifundiário italiano e o capataz que quer, a todo custo, casar com sua filha.
http://www.youtube.com/watch?v=0p3VbfT6qOk
Dia 7, às 16h, na Cinemateca Petrobras
Dia 12, às 20h30, na Cinemateca Petrobras
As aventuras de Pedro Malazartes (Brasil, 1960, 90′, dir: Amácio Mazzaropi)
Os golpes aplicados por Pedro Malazarte são resultado da pobreza em que o protagonista se encontra após ficar sem a parte que lhe caberia na herança de seu pai. É a primeira experiência de Mazzaropi na direção de um filme e é baseado na folclórica figura de Pedro Malazartes, famoso pelas malandragens.
http://www.youtube.com/watch?v=MaGbFKS0mv8
Biblioteca Pública Roberto Santos – mostra de filmes
Dia 7, às 19h
Dia 9, às 17h30
O Corintiano (Brasil, 1966, 98′, dir: Milton Amaral)
Um fanático barbeiro corintiano vive às turras com a vizinhança palmeirense. O clássico filme protagonizado por Mazzaropi reflete fanatismos, atitudes e sentimentos que permeiam os torcedores de futebol até os dias atuais.
http://www.youtube.com/watch?v=5kKA6wYEY9U
Dia 14, às 19h
Dia 16, às 17h30
Sai da Frente (Brasil, 1952, 80′, dir.:Abílio Pereira de Almeida)
Viajando de São Paulo a Santos com a companhia de um cachorro, um motorista transporta uma mudança. O caminho reserva o encontro com personagens excêntricos como policiais, uma trupe de circo e uma noiva trancada num armário etc. É a estreia de Mazzaropi no cinema. A produção conta com música do maestro Radamés Gnatalli.
http://www.youtube.com/watch?v=-kpf3gvoXls
Dia 23, às 17h30
Dia 28, às 19h
O Puritano da Rua Augusta (Brasil, 1965, 102′, dir.: Amácio Mazzaropi)
Mais um filme dirigido por Mazzaropi. O protagonista é um sujeito conservador que sofre um ataque do coração. A partir daí, muda seu jeito de ser e volta a ser “jovem”.
http://www.youtube.com/watch?v=vbbwzR2S454
Biblioteca Pública Roberto Santos – encontros
De 9 a 23 (às segundas), às 19h,
Mazzaropi – 100 anos em 3 dias
A obra do ator e diretor Amácio Mazzaropi é abordada em três debates com o jornalista e crítico de cinema Celso Sabadin, que prepara, atualmente, o lançamento do longa-metragem “Mazza.doc”. São 50 vagas disponíveis e as inscrições para os encontros, que têm entrada Catraca Livre, são realizadas no local.
O primeiro encontro, realizado no dia 9, enfoca a construção do mito do caipira. No segundo, serão debatidos assuntos como os anos dourados da Vera Cruz, o Mazzaropi urbano de Abílio Pereira de Almeida, a retomada do caipira e o sucesso espetacular na tela grande.
Por fim, o terceiro encontro aborda Mazzaropi como argumentista, diretor, produtor, empresário, distribuidor e homem de negócios.