Cinematographo abre programação do MIS

Projeto mensal traz trilha de jazz durante exibições

Mais uma vez o MIS (Museu da Imagem e Som) promove o projeto mensal “Cinematographo”, que une projeção de filmes mudos a trilha sonora improvisada ao vivo.

A exibição de janeiro acontece neste domingo, 22, às 14h com entrada até R$ 4. Os filmes da vez são uma seleção de curtas-metragens do comediante Max Linder. A trilha sonora fica por conta da banda de jazz contemporâneo África lá em Casa.

Serão exibidos nove pequenos filmes dirigidos e protagonizados por Linder, realizados entre 1907 e 1914. Entre eles está “Max et la doctoresse” (1909),” Max Boxeur Par Amour” (1912),  e “Max Professeur de Tango” nos quais a banda, composta pelos músicos Roger Brito (trompete), Arnaldo Duarte (bateria) e Guilherme Chiappetta (baixo), convida o pianista e compositor Anselmo Mancini para acompanhar a trilha sonora ao vivo.

Max Linder

Após desenvolver e estudar diferentes personagens, Linder encontrou seu “alter-ego cinematográfico” na figura dramática de Max, um homem urbano de chapéu e terno elegantes que, constantemente, se dava mal por ser um típico bon vivant e viver atrás de belas garotas. Com a criação desta personagem, Linder se tornou uma figura cômica, considerada a primeira reconhecível ao público da história do cinema.

África Lá em Casa

A banda de jazz contemporâneo formada por Roger Brito (trompete), Arnaldo Duarte (bateria) e Guilherme Chiappetta (baixo), nasceu em 2006, com o intuito de criar um som autoral e único. Hoje, já conta com quatro álbuns lançados e suas maiores influências vão de Miles Davis a Stravinsky, passando por Egberto Gismonti, Jimi Hendrix e Dave Holand.

 Confira trecho do filme “Le Roman de Max”, de Max Liner: