Coletivo Qualquer, Cynthia Domenico e Leandro Berton no Sesc Pompeia

Por Redação
23/03/2010 09:44

Dia 27 de abril, às 21h, o Sesc Pompeia apresenta Coletivo Qualquer, Cynthia Domenico e Leandro Berton.

“Tricksters ou vagabundos, ajudantes ou cartoons” com Coletivo Qualquer (SP) – Os criadores-intérpretes Luciana Chieregati e Ibon Salvador descrevem o conceito de “Tricksters ou vagabundos, ajudantes ou cartoons” da seguinte maneira: “Em um lugar qualquer que não indiferente, deixo que o desejo desvende os interesses. Vou-me apropriando dos pequenos movimentos que não têm nome, trazendo-os para a matéria (a palavra) que é a dança, escutando uma pausa, o frio, o chão. Cria-se um espaço, um trânsito entre o delimitado e o desconhecido. Não é o chão, sou eu agora com o chão indo e vindo. Aí o desejo é um tremor e o interesse se distrai no movimento que é a relação entre o próprio e o impróprio, o que estou deixando ser”.

“Fuga em dor maior”, de Cynthia Domenico. Inspirado em um conflito real, “Fuga em dor maior” é um psicocenário que apresenta a existência humana em um estado atemporal. As três videodanças formam uma tríade que surge como uma combinação de imagens catalisadoras de emoções. Com forte presença do universo onírico, a questão central que movimenta essa obra é: Qual o corpo que dança? Tempo, espaço e corpo foram criados pela mídia-artista Cynthia Domenico por intermédio de um software de edição, gerando ao espectador a ilusão do corpo dançante.

“O Revisor em Série”, de Leandro Berton. “Revisor em série” foi criado tendo como ponto de partida o solo “Pressa”, criado e dançado por Cristian Duarte em 1998. O espetáculo partiu do propósito de criar no observador uma urgência na percepção dos eventos a partir da justaposição de frequências diferentes, descoladas umas das outras no tempo e no espaço. “A velocidade não esta no móvel. Ela se estabelece na sobreposição dessas frequências – na urgência de entendimento”, define Cristian. Pressa recebeu prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA (1998) e Funarte (Mambembe 1998). Em 2009, ele e Leandro Berton revisaram ideias que balizaram a apresentação ocorrida há mais de uma década, com um motivo bem claro: celebrar a sua vitória.