Curta Cinemateca traz obras de novos cineastas

O Curta Cinemateca esse mês julho traz programação especial. Dedicado somente a curtas-metragens, em julho é a vez de novos realizadores brasileiros mostrarem o seu trabalho.

As exibições acontecem nesta sexta, 8, à partir das 20h30 na Sala Cinetametaca BNDES. A entrada é Catraca Livre.

Você também pode exibir seu filme nas sessões mensais do projeto. Para participar, basta enviar seu pedido por email.

Confira abaixo a relação de filmes:

Horário: 20h30   – Exibições em sequência

Um Sonho para Tereza
(Dir.: Mel Vasconcelos. Cuba, 2010, vídeo digital, cor, 5’. Idalmis Garcia, Reinier Hernandez e Rolen Hernandez).

Classificação indicativa: maiores de 12 anos.

Numa viagem solitária pelo seu inconsciente, através dos seus sonhos, Tereza parece viver problemas emocionais não resolvidos, exatamente por ela não admitir que, como mulher, tenha problemas específicos tão ridicularizados pela sociedade machista em que vive. Em seus sonhos sempre está Magno, um homem que lhe aparece em situações opostas, ora tentando lhe assassinar, ora fazendo amor com ela em sua cama, ora aparecendo em provas de uma traição. Perturbada, Tereza tenta se livrar desses sonhos ao buscar um analista. Mas conforme as coisas vão acontecendo, sua confusão mental se intensifica e ninguém mais parece saber o que é sonho e o que é realidade.

Temporão
(Dir.: Felipe Carrelli. São Paulo, 2011, vídeo digital, cor/pb, 19’).

Classificação indicativa: livre.

Documentário parte do fenômeno do “déjà vu”, aquela impressão/sensação de já ter visto isso antes, para discutir o tempo de forma abstrata, experimental e poética. O curta apresenta diversos relatos de experiências e teorias diversas que buscam explicar o fenômeno. A narrativa é recheada de imagens em fusão, e é entrelaçada com uma metáfora indiana, que conta a história de sete cegos e um elefante.

Danças do coração
(Dir.: Luciano Coelho. Paraná, 2011, vídeo digital, cor, 28’).

Classificação indicativa: livre.

Entre passos de dança nos salões de baile de Curitiba, se constroem e se solidificam as relações de um grupo de homens e mulheres que vivem a chamada terceira idade. A música e a dança embalam suas vidas e mantêm vivo o desejo de amar e ser amado. Estes homens e mulheres falam de amor, de um amor maduro e carregado de experiência, mas que pode ser tão arrebatador quanto o dos tempos de juventude. Sem pudores, eles refletem sobre fidelidade, confiança, ciúme, sexo e traição, e deixam seus corações nos contar sobre os amores que se foram e sobre suas novas paixões.

Retrato de família
(Dir.: Marcelo Munhoz. Paraná, 2009, vídeo digital, cor, 29’. Luiz Godói, Bel Fernandes, Julien Guimarães Coelho, Ellen Piragine, Natalia Fantini, Alcione Janeiro).

Classificação indicativa: livre.

Osvaldo é um advogado aposentado que, depois da morte da esposa, segue vivendo na cadência discreta de seu velho relógio, até que um derrame acaba com a ordem de sua vida. Seus filhos, Vera e Tiago, contratam uma enfermeira, Noeli, que impõe um novo ritmo para a casa, mexendo com o frágil equilíbrio entre Osvaldo e sua família.

Depois da ponte
(Dir.: André D’Elia. Paraná/São Paulo, 2011, 35mm, cor, 18’. Thiago Rossi, Ana Negraes, Carlos Gimenez, Torradinho, Guilherme Aparecido de Souza, Evegilson Maximiano)

Classificação indicativa: livre.

A história de um jovem do interior do Paraná, sua vida pacata parece só ter um destino: trabalhar com o gado junto de seu padrasto Euclides. Tendo perdido o pai em uma arena de Rodeio, Timi não quer saber muito de trabalho, sua vida é pescar e tocar uma boa viola caipira, instrumento de 10 cordas que lhe foi dado pelo amigo Bastião, um velho negro retinto que o conhece desde pequeno. É na estrada que a vida muda, é na estrada por onde esse jovem passa que sua musica bate forte enchendo o ar de liberdade. Sua mãe, Rose, acreditar que seu filho seja apenas um menino e sente muito essa musica que não é ouvida por ninguém, somente por ela mesma e público, claro.

Por Redação