“Desde que o Samba é Sampa” presta homenagem à Clementina de Jesus
Programação cultural conta com debates, mostra fotográfica e roda de samba
Entre o samba e os cânticos escravos, havia uma voz rouca e singular que uniria as duas partes de forma definitiva. Foi neste cenário que a cantora e compositora Clementina de Jesus (1901 – 1987) se eternizou no legado da canção popular, tendo feito parcerias com grandes mestres de sua época, como Cartola, Pixinguinha, João da Baiana, Paulinho da Viola, entre outros.
A biografia da cantora pode ser conferida de perto em “Clementina de Jesus – uma breve trajetória foto-biográfica”, mostra em cartaz na Galeria Olido entre 16 de agosto e 2 de setembro.
A exposição integra a programação do evento “Desde que o Samba é Sampa”, que promove mesas-redondas, exibição de filmes e uma tradicional roda de samba. Todas as atividades têm entrada Catraca Livre.
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A iniciativa ainda conta com mesas-redondas com músicos e pensadores nos dias 16 e 17, como Fabiana Cozza, Dinho Nascimento, Zé Maria (velha guarda do Peruche), Thobias do Vai-Vai, Nega Duda, Renato Dias, Tadeu Kaçula e dos pesquisadores: Moisés da Rocha, Carlos Gomes, Ana Lúcia Ferraz, Eugênio Lima, entre outros.
O encerramento das atividades ocorre no dia 18, às 17h30, na Casa de Cultura Palhaço Carequinha com uma tradicional roda de samba comandada pelo grupo Virado a Paulista.
Confira a programação completa nas abas abaixo:
Dia 16
– 16h: Mesa redonda
Com mediação de Eugenio Lima, a conversa busca trocar ideias sobre a forma que o samba produzido em São Paulo dialoga com o processo de urbanização da metrópole. A conversa conta com os seguintes vonvidados: Amailton Azevedo, Bruna Prado, Carlos Gomes e Moisés da Rocha.
– 16h30: Mesa Redonda
O bate-papo “O Samba é Meu Dom – A identidade construída na roda de samba” conta com participação dos seguintes participantes: Chapinha do Samba da Vela, Fabiana Cozza, Patricio Salgado, Pagode da 27 e Zé Maria. A mediação será feita por Jaime Diko Lopes.
Dia 17
– 14h: Mesa Redonda
Neste encontro, Renato Dias faz a mediação do tema “Batuques e atabaques: o samba-som que vem da diáspora”, que reúne personalidades como Dinho Nascimento, Eugênio Lima, Mirian Carlos, Nega Duda e Werinton Moraes.
– 16h30: Mesa Redonda
Sob o tema “Sala de Recepção: a dimensão sagrada da roda de samba, o encontro de gerações e o seu diálogo com a comunidade” os samba-conversadores Ana Lúcia Ferraz, Arthur Tirone, Renato Dias, Tadeu Kaçula e Thobias da Vai-Vai.
– 19h: Exibição do documentário dirigido por Werinton Moraes, “Rainha de Quelé – Clementina de Jesus”.
Dia 18
– 14h: Exibição do documentário Sou Negro, não sei sambar , de Patrício Salgado
– 15h30: Documentário “Geraldo Filme”, de Carlos Cortez