Direitos Humanos são destaque no Curta Cinemateca

Sexta edição da mostra traz a questão para a América do Sul

A discussão entre os direitos humanos já pautou muitos eventos, principalmente congressos e fóruns. O cinema também participa da discussão e traz obras sobre que inspiram reflexão e respeito à dignidade humana.

divulgação
Cena do filme "Coração de Tangerina", exibido na programação

De 1 a 18 de outubro, às terças e sábados, sempre às 18h, o Curta Cinemateca traz retrospectiva do assunto com a exibição de curtas brasileiros de cinco edições da “Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul”.  A entrada é Catraca Livre.

Na programação, uma série de documentários e ficções debatem e contextualizam a questão dos Direitos Humanos no continente na sexta edição do evento.

A produção é da Cinemateca e Petrobras, com realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Confira abaixo a programação completa por dia:

Dia 1

Sala Cinemateca Petrobras

Exibições em sequência

18h – Cinema E Direitos Humanos 1

Groelândia (Dir.: Rafael Figueiredo. Rio Grande do Sul, 2009, 35mm, cor, 18’).
Franco volta para casa depois de dez anos. Ao atravessar a porta, ele encontra a mãe e um passado indesejado.

Dois mundos (Dir.: Thereza Jessouroun. Rio de Janeiro, 2009, vídeo digital, cor, 15’).
Para os surdos, existem dois mundos entre os quais eles transitam: o mundo do silêncio e o mundo sonoro.

Aloha (Dir.: Paula Luana Maia e Nildo Fereira. Rio de Janeiro, 2010, vídeo digital, cor, 15’).
Do mar, a inspiração para a vida. Das ondas, o impulso para o prazer. De como os avanços tecnológicos acabaram com as barreiras entre surfistas com necessidades especiais e sua paixão pelas ondas.

Dia 4

Sala Cinemateca Petrobras

Exibições em sequência

18h – Cinema E Direitos Humanos 2

Dias de greve (Dir.: Adirley Queirós e Thiago Mendonça. Brasília, 2009, 35mm, cor, 24’).
Uma greve de metalúrgicos tem início em uma cidade próxima de Brasília. Muito mais do que o despertar para uma consciência de classe, os grevistas redescobrem uma cidade que já não lhes pertence.

Vam’pra Disneylândia (Dir.: Nelson Xavier. Rio de Janeiro, 1985, 35mm, cor, 35’).
Um dia na vida de Roberto, um menino de sete anos de idade, e seus companheiros que vivem e sobrevivem nas ruas da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.

Vidas deslocadas (Dir.: João Marcelo Gomes. Paraná, 2009, vídeo digital, cor, 13’).
História do casal Faez Abbas e Salha Nasser, que após ser forçado a deixar a sua terra natal, passou pelo Iraque e Jordânia antes de ser reassentado no Rio Grande do Sul.

Dia 8

Sala Cinemateca Petrobras

Exibições em sequência

18h – Cinema E Direitos Humanos 3

A casa dos mortos (Dir.: Débora Diniz. Brasília, 2009, vídeo digital, cor, 24’).
Bubu é um poeta com doze internações em manicômios judiciários. Ele desafia o sentido das instituições que sentenciam a loucura à prisão perpétua. O poema “A casa dos mortos ” foi escrito durante as filmagens e desvelou as mortes esquecidas dos manicômios.

Tibira é gay (Dir.: Emilio Gallo. Rio de Janeiro, 2007, 35mm, cor, 10’).
No coração da Floresta Amazônica, quatro descendentes de índios assumem sua homossexualidade e contam suas histórias.

Coração de tangerina (Dir.: Juliana Psaros e Natasja Berzoini. São Paulo, 2007, vídeo digital, cor, 15’).
Adélia vive absorta em suas memórias. Um novo vizinho faz com que ela lance seu olhar ao presente.

Dia 11

Sala Cinemateca Petrobras

Exibições em sequência

18h – Cinema E Direitos Humanos 4

Direitos humanos (Dir.: Kiko Goifman, Marcelo Caetano e Julio Taubkin. São Paulo, 2006, vídeo digital, cor, 19’).
O filme tem como temática a questão dos Direitos Humanos, buscando conceituá-la, delimitar sua abrangência, apresentar ações e desmistificar alguns pontos que envolvem o conceito.

Negro e argentino (Dir.: Patrício Salgado. São Paulo, 2006, vídeo digital, cor, 5’).
O documentário propõe a discussão sobre o preconceito, enfocando as relações familiares, jogos de intrigas e questionamentos íntimos.

Uma história Severina (Dir.: Debora Diniz e Eliane Brum. Pernambuco, 2005, vídeo digital, cor, 23’).
Severina, grávida de quatro meses de um feto com anencefalia, é internada para interromper a gestação, mas recebe a notícia de que a Corte Suprema de Justiça anulou a autorização para o procedimento.

Dia 15

Sala Cinemateca Petrobras

Exibições em sequência

18h – Cinema E Direitos Humanos 5

Meninos de rua (Dir.: Marlene França. São Paulo, 1988, 35mm, cor, 30’).
A vida de meninos e meninas das ruas de São Paulo que, na luta pela sobrevivência, se unem por meio de laços de lealdade e solidariedade para enfrentar a fome, a violência e a opressão.

Pivete (Dir.: Lucila Meirelles e Geraldo Anhaia Mello. São Paulo, 1987, vídeo, cor, 6’).
Um video sobre a realidade do menor vista por ele mesmo.

Bem vigiado (Dir.: Santiago Dellape. Brasília, 2007, 35mm, cor, 14’).
Bira vigia carros. Josiane vende balinha no sinal. Daqui da janela dá pra ver que eles se gostam.

Dia 18

Sala Cinemateca Petrobras

Exibições em sequência

18h – Cinema E Direitos Humanos 6

Phedra (Dir.: Claudia Priscilla. São Paulo, 2008, 35mm, cor, 13’).
Sobre a atriz Phedra de Córdoba, cubana e transexual que vive no centro de São Paulo.

Menino aranha (Dir.: Mariana Lacerda. Pernambuco, 2008, 35mm, cor,14’).
A história de uma lenda urbana real que aconteceu em Recife, Pernambuco, no fim da década de 1990.

Pugile (Dir.: Danilo Solferini. São Paulo, 2007, 35mm, cor, 21’).
Dois irmãos presos em seus próprios mundos compartilham apenas a paixão pelo telecatch. Quando confrontados com um problema familiar, ficam frente a frente.


Por Redação