Espetáculo Saída de Emergência reestreia no SESI Cid. A. E. Carvalho

Sinopse do Espetáculo:

Saída de emergência trata de forma questionadora os medos, anseios, degradação e atual estado evolutivo humano através de situações do cotidiano e também do temor que as pessoas tem do FIM. Situações limite colocam personagens cotidianos a se depararem com seus maiores problemas: seus egos e egoísmos, levantando questões como: o que fazer agora que não há mais o que ser feito.

Inspirado em textos de Chuck Palahniuk, Mário Bortolotto e Caio Fernando Abreu, o grupo apresenta seu primeiro teatro baseado na pesquisa do caótico. Com as reflexivas músicas da Banda Visionários S/A o espetáculo promete provocar o público de várias maneiras causando assim, não espanto, mas reflexões internas

Ficha Técnica:
Texto e Direção Geral: Zé Alberto Martins
Trilha sonora: Djowks
Pesquisa de trilha: Zé Alberto Martins
Músicas tema: Visionários S/A e Pitty
Iluminação: Oton Andrade, Kuka Batista e Ricki Soares
Operação de Luz e Som: Oton Andrade
Cenário: Zé Alberto Martins e Equipe de Cenário
Figurinos: O Grupo
Produção Executiva: Cia Teatral S.A.P.O.
Arte Gráfica: Rosênio

Elenco:
Aline Gyacommo
Aline Viana
Amanda Nascimento
Arnold Reis
Felipe Miranda
Joyce Gervaes
Juliana Gervaes
Lucas Castilho
Marcelo Brosco
Renato Santos
Samara Karina
Thais Guerrieri
Stand – by:
Zé Alberto Martins

“Fomos criados pela televisão para acreditarmos que seríamos milionários ou estrelas da Tv. Mas nós não somos. Aos poucos estamos tomando consciência do fato. E estamos muito, muito putos!” Quando li Chuck Palahniuk pela primeira vez, tive a sensação de ter levado um murro na boca do estômago. Naquele momento comecei a reverenciar o caos e a ironia como os meios mais eficazes e mais divertidos de passar uma mensagem. Foi sob essa linha de raciocínio, que eu passava as idéias, e os atores as executavam. E ver esse molho de ironias e conflitos tomando forma foi maravilhoso. Cada dia surgia uma nova idéia,e todas elas amarradas, empacotadas e seladas transformaram-se em SAÍDA DE EMERGÊNCA. O único lugar para onde podemos correr em caso de pânico é um lugar decadente, com pouca iluminação, com escadas rústicas, ruídos assustadores e um cheiro constante de tinta velha. Isso se chama ironia. Espero que todos apreciem o passeio, pois o fim do mundo está dentro de nós. Sempre esteve. E agora ele decidiu acordar para ir até a geladeira pegar uma cerveja.

Zé Alberto Martins