Vídeo: “Acid Rain” traz imagens de mulheres inacessíveis

De longe é mais um dos integrantes, entre os centenas de milhares, da mais visível tribo paulistana, presente em todos os locais, em alta velocidade, ziguezagueando entre os carros -a tribo dos motociclistas.

Mas, de perto, montado em sua moto, Dede Fedrizzi tem um jeito especial de descobrir a cidade de São Paulo: registrar a imagem, parada, dos motociclistas.

Assim, ele vai descobrindo personagens, tribos urbanas e monta um álbum com fotos tiradas em suas viagens pelo mundo.

Sua especialidade é a fotografia publicitária e de moda e, muitas vezes, ele trabalha as imagens usando recursos das artes plásticas. Fotos de mulheres exuberantes, tiradas em várias partes do mundo, o levaram a expor em galerias de Londres, Nova York, Milão, Zurique e Paris suas obras também entraram em bienais de São Paulo, Roma e Atenas.

Texto originalmente publicado no Jornal Folha de S.Paulo.

Confira algumas de suas produções:

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Nascido no Brasil Dede trabalhou e viveu pelo mundo. Auto didata, aprendeu fotografia quando criança e dedicou seu trabalho a moda e a publicidade, mas sempre flertando com as artes plásticas.

Muito cedo saiu dos pais, buscando experiências e vivencias, essenciais para o seu trabalho. Nos anos que viveu em Nova Iorque, estudou artes na Universidade NYU, e começou um mergulho gradativo no mundo artístico. A cidade teve influencia fundamental no estilo do seu trabalho.

Dede Fedrizzi ja expos em Zurique, Madri, Nova Iorque, Paris, Bienal de Sao Paulo, Bienal de Roma, e Atenas.

Agora em São Paulo com a exposição Acid Rain com a influencia dos ares tropicais, a densidade da lugar a uma leveza de verão e uma explosão de cores.

“Nesse trabalho, a mulher é sempre distante, quase indiferente. Uma sobrevivente do que restou, em um mundo pós-aquecimento.” Relata Dede.