Exposição “O Egito sob o Olhar de Napoleão” termina nesta quinta-feira
Em 1798, o então jovem general francês Napoleão Bonaparte tomou as cidades de Alexandria e Cairo com o intuito de anexar o Egito ao Império em franca expansão. Após sucessivas batalhas que resultaram em um exército dizimado e desmoralizado, o general decidiu abandonar a campanha e regressar à França.
Apesar da derrota, ele conseguiu o que pode ser considerado, talvez, seu maior legado: a publicação do multivolume Description de L’Egypte, amplamente reconhecido como o mais importante estudo erudito europeu do Egito antigo e moderno.
Este é o foco da exposição “O Egito sob o Olhar de Napoleão”, que reúne 21 volumes da obra Description de L’Egypte, pertencentes ao acervo do Itaú Unibanco. Os livros contêm estudos de arqueologia, topografia, religião e história natural realizados por uma equipe de 167 especialistas de diversas áreas.
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Sob curadoria de Vagner Carvalheiro Porto e consultoria científica de Antonio Brancaglion Junior, a mostra exibe ainda objetos egípcios do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de coleção particular, além de trazer 14 matrizes de cobre cedidas pelo Museu do Louvre e 13 telas com imagens dos livros, que podem ser manuseadas pelos visitantes.