I Mostra de Filmes: Quem não viu, vai ver! no CCJ

O Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ) promove entre os dias 18 e 27 de janeiro a I Mostra de Filmes: “Quem não viu, vai ver!”.

A mostra, que tem curadoria de Marcos Oliveira e Avelino Regicida, reúne documentários produzidos por coletivos audiovisuais que retratam a realidade da cidade, em especial das regiões periféricas.

Distribuição de ingressos 1 hora antes da sessão no CCJ.

Programação

Dia 18

Videolência
(São Paulo/SP, 2009, 60 min). Dir.: NCA.

Videolência é a imagem perdida em valores sugados do ser que somos, transfigurada e transformada em Imaginário! Se autopoliciando, se viciando em programas televisivos que criam uma realidade doentia, onde olhares anêmicos forçam-se para enxergar um palmo em frente ao nariz e assim entender os porquês de tanto controle, vigilância possibilitada por novos recursos tecnológicos.

No farol somos mais uma imagem captada sem direito a Oscar.

Dia 19

Às 19h

Periferiação
(São Paulo/SP, 2009, 33 min). Dir.: Marina Chen.

Documentário sobre a movimentação artística, política e cultural de grupos de jovens moradores de periferias de São Paulo, na zona oeste (Favela do Sapé), zona norte (Brasilândia) e na zona sul.

Por meio da música, da produção audiovisual e outras formas de expressão, os jovens anseiam por mudanças nas comunidades em que vivem ou na sociedade como um todo.

Às 19h35

Coletividade – A Força do Fazer
(São Paulo/SP, 2009, 28 min). Dir.: Coletivo Expressão.

O filme retrata a realidade dos jovens da Brasilândia que trabalham com inúmeras formas de produção cultural.

Dia 20

Na prisão minha vida toda
(Inglaterra, 2008, 90 min, legendado). Dir.: William Francome.

Documentário sobre o caso do jornalista Mumia Abu-Jamal que passou anos preso a espera da pena de morte, pelo assassinato de um oficial da polícia. Will Francome embarca numa viagem ao coração escuro do sistema judiciário americano.

O filme traz entrevistas com Noam Chomsky, Alice Walker, Mos Def, Snoop Dogg, Angela Davis e outros.

Dia 21

Às 19h

O Punk Morreu?
(Atibaia/SP, 2008, 18 min). Dir.: Marina Knup, Die.God e Darius Bizzarres.

Curta-metragem que discute a questão da comercialização da estética e da música punk. Uma produção punk faça-você-mesm@!

Às 19h20

Unindo quebradas Anarco-rap São Paulo
(São Paulo/SP, 2009, 33 min). Dir.: Avelino Regicida.

Documentário que retrata as duas maiores culturas de rua que nasceram juntas e resistem há três décadas. As questões que nortearam a realização do filme foram as formas que se relacionam hoje e os motivos que ocasionaram o seu distanciamento.

Dia 26

Às 19h

Se eu não puder falar eu grito
(São Paulo/SP, 2006, 10 min).

Realização coletiva sobre o bairro da Brasilândia e sua fome por direitos.

Às 19h10

Linha de ação – Crônicas Urbanas
(São Paulo/SP, 2000, 36 min). Dir.: Rica Saito e Flávio Galvão.

Duas crônicas sobre o trabalho cultural na periferia de São Paulo do ponto de vista de artistas-cidadãos: Shirley da Fábricas de Gênios/Cinescadão (Casa Verde/Zona Norte); e Sérgio Vaz da Cooperifa (Zona Sul).

Dia 27

I Mostra do Acervo pró étnico das famílias negras da Brasilândia
(São Paulo/SP, 2010, 66 min). Dir.: Cícero Alexandre dos Santos.

O documentário produzido por jovens alunos de oficinas de audiovisual realizadas no bairro da Brasilândia apresenta algumas das 106 famílias negras da região, cadastradas por um projeto de registro da história do bairro.

O filme é uma homenagem a essas pessoas que hoje se encontram com os cabelos brancos e marcas entalhadas na face, que o tempo esculpiu…

Por Redação