Jardim do Solar reabre no dia 19 de fevereiro
A exposição Jardim do Solar, em cartaz no Museu da Casa Brasileira (MCB) a partir de 19 de fevereiro, conta a história do verde na cidade tratando as árvores de seu imenso jardim como um acervo vivo do Museu.
A mostra Jardim do Solar apresenta um dos últimos espaços verdes remanescentes que ilustram hábitos de moradia da elite paulistana, entre o final do século XIX e a 2ª Grande Guerra.
A primeira parte da exposição consiste de painéis instalados no próprio jardim, que recuperam um pouco da história desse espaço verde nascido como parte integrante do solar do casal Fábio e Renata Prado, em 1945, no contexto das mudanças de costumes que tiveram lugar na capital, a partir do final do século XIX.
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O segundo e maior segmento da exposição convida a um passeio pelo bosque, ao apresentar individualmente 29 árvores. São exemplares escolhidos entre os mais antigos, belos ou importantes, representando quatro grupos principais – espécies nativas, estrangeiras, frutíferas e palmeiras – que permitem resgatar algumas preferências e curiosidades daquela época ou de tempos anteriores. Há espécies de Mata Atlântica, como o tapiá e o araribá, até árvores estrangeiras, como o ligustro, originário do Japão, e a aglaia, comum na China e no Vietnã.
A curadoria da exposição é do arquiteto e historiador Guilherme Mazza Dourado que, entre outros trabalhos, foi um dos organizadores da mostra Albert Eckhout volta ao Brasil 1644-2003 (Pinacoteca do Estado, 2003), e curador da exposição Visões de Paisagem. Um Panorama do Paisagismo Contemporâneo no Brasil (Sala especial da 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, 1997).