Ela só tinha nove anos quando começou a estudar música. Primeiro, com aulas semanais de piano erudito. Mais tarde, no curso de Canto Lírico da Universidade Federal da Bahia. Mas, sedutora que é, a música popular puxou a menina baiana pelo coração. Aos 15 anos, Manuela já tinha composto sua primeira canção. A partir daí, caiu na estrada: estudou teatro, participou de musicais e até cuidou da preparação vocal de diversas montagens baianas, como “As Noviças Rebeldes”, “Irmã Dulce” e “Carmem Miranda”. Em 2003, conseguiu viabilizar seu primeiro disco, graças ao Prêmio Braskem de Cultura e Arte. Produzido por Tadeu Mascarenhas (que atualmente integra a seminal banda baiana Os Panteras), “Rotas” trazia a melhor porção da Manuela compositora, além de suas recriações para clássicos de Tom Zé, Edu Lobo e Charles Ives.

Prata da Casa

O projeto abre espaço para novos grupos e artistas. Conta com a apreciação de um crítico musical, que seleciona os participantes a partir da qualidade e do repertório, diferenciando o Prata da Casa de projetos similares. Neste mês a curadoria e os textos de apresentação passam a ser assinados por Marcus Preto.

Ps: Os interessados devem retirar os ingressos com até uma hora antes da apresentação.
Lotação: 800 pessoas
Duração: 90 minutos